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Vagabundos com carta branca

Foto: Janine Tomberg Neste final de semana dois memoriais foram brutamente agredidos em nosso Estado. Um em Pelotas e outro na capital....

Foto: Janine Tomberg

Neste final de semana dois memoriais foram brutamente agredidos em nosso Estado. Um em Pelotas e outro na capital. É o Rio Grande velho entregue a vagabundagem.

A estátua do escritor João Simões Lopes Neto, na praça Coronel Pedro Osório, em Pelotas, foi alvo de pichação neste feriadão de 1º de Maio.
 
Conforme o secretário Aldo Bruno Ferreira, situações como essas precisam parar. Para isso, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) colocará em prática um roteiro que intensificará ações focadas na proteção do patrimônio do Município.

Em fase de conclusão, o cronograma determina que a Guarda Municipal realize patrulhas com roteiros diferenciados nas imediações de estruturas e prédios públicos. O policiamento nessas áreas já ocorre, mas será intensificado. Unidades Básicas de Saúde (UBS) e escolas também contarão com o reforço na vigilância, programada para receber atenção 24h.
 
Em outros casos de segurança verificou-se que o aumento da presença da GM colaborou para coibir ações danosas. “Precisamos cuidar do cidadão, mas também é nosso dever proteger o patrimônio público”, afirma.
 
Enquanto isto, menos de dois meses após o sumiço de uma placa de bronze do Monumento Bento Gonçalves, vândalos roubam a outra placa que compunha o monumento esculpido por Antônio Caringi.
 
 
Funcionário da prefeitura recolheu granito para utilizar numa eventual reconstituição da obra - Foto: João Mattos
 
Do Metro Jornal Porto Alegre

Ao recolher ontem à tarde os pedaços de granito que ficaram no chão após um novo furto no Monumento a Bento Gonçalves, um funcionário da prefeitura ironizou a situação: “Agora só falta levarem o cavalo e o Bento”. É a síntese do mais recente ataque ao patrimônio histórico de Porto Alegre. O crime da vez, percebido na manhã de ontem, foi o furto da placa que restava na base da estátua. Uma placa similar, situada no lado oposto da base, foi levada por criminosos em março.

Cada peça de bronze furtada tem peso aproximado de 150 quilos. A suspeita do presidente da Comissão de Monumentos da Secretaria Municipal da Cultura, Sergio Tomasini, é de que o mesmo grupo tenha sido responsável pelos ataques. “Talvez tudo tenha sido encomendado”, especulou. Foi Tomasini o responsável por ir até a delegacia registrar o caso, que será investigado pela Delegacia de Meio Ambiente. O caso surpreendeu: “Levamos um susto. Estávamos mais tranquilos com essa placa porque havia uma moldura de granito, que ajudava a fixá-la melhor”, comentou Tomasini.

A placa furtada, modelada em 1935 por Antonio Caringi, mostrava um grupo de soldados do exército farroupilha e simbolizava a volta de uma batalha, segundo o especialista em gestão do patrimônio cultural José Francisco Alves. As placas acompanhavam o monumento desde sua inauguração, em 1936.

A (única) boa notícia é que estudantes do Laboratório de Design e Seleção de Materiais da UFRGS fizeram registros das placas com um scanner 3D no ano passado, o que poderá ajudar, no futuro, na reconstituição das peças.

Nota do Blog do Léo Ribeiro:

A gente fica se perguntando como é que pode alguém levar uma placa de 150 quilos e ninguém perceber nada? Onde está a "cidade vigiada" com as tão propagadas centenas de câmeras? Elas não estão voltadas para o patrimônio público?

Por que nossa briosa Guarda Municipal, tão afoita em multar os portoalegrenses não percebeu esta ação que deve ter levado horas? 

Mas como poderemos nos queixar do abandono de praças, prédios e monumentos públicos se quem está realmente abandonado pela classe administradora é o próprio povo?

Então, que siga o baile neste tranco e.... o que sobrar, sobrou.


Fonte: blog do Léo Ribeiro

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