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Dia do Chimarrão: aprenda a fazer a bebida de um jeito rápido

Foto: Divulgação Quer aprender a fazer chimarrão de uma maneira rápida e que sempre dá certo? No evento Domingo no CTG, realizado em...

Foto: Divulgação

Quer aprender a fazer chimarrão de uma maneira rápida e que sempre dá certo? No evento Domingo no CTG, realizado em 20 de maio do ano passado, no CTG Gomes Jardim, em Guaíba, Liliane Pappen, então presidente do Instituto Escola do Chimarrão, ensinou a prática. De acordo com ela, depois de aprender a técnica, o mate pode ser feito em 11 segundos. Neste Dia do Chimarrão, celebrado nesta quarta-feira, 24 de abril, reveja o passo a passo no vídeo clicando aqui.

História do Instituto  Escola do Chimarrão

Neste ano, conversamos de novo com Liliane, agora vice-presidente do instituto, para contar a história da Escola do Chimarrão, fundada em Venâncio Aires, cidade conhecida como a Capital Nacional do Chimarrão. A bebida, companhia de gaúchos e gaúchas em casa, no trabalho e nas horas de lazer, carrega consigo muita história e muita tradição. A escola se dedica a divulgar isso pelo Estado e pelo Brasil.

A iniciativa surgiu em 1998, ligada a uma fábrica de erva-mate da cidade, onde trabalhava Liliane, hoje com 40 anos.

— A empresa buscava uma forma de alcançar um público maior. Antes de trabalhar lá, eu participava de um CTG e havia estudado muito sobre o chimarrão para concursos de prenda. Decidimos fazer visitas em escolas para falar sobre o assunto — conta ela.

A partir daí, instituições diversas passaram a chamar o grupo para palestras. Nos encontros, era possível conhecer a história da bebida, seus benefícios, tirar dúvidas e, é claro, aprender a preparar um bom amargo. O projeto cresceu e, em 2004, passou a funcionar independentemente da empresa e virou o Instituto Escola do Chimarrão. Desde então, passou a ser contratada para participar de eventos dos mais diversos.

— Viajamos pelo Estado e pelo Brasil com um caminhão customizado. No local, montamos um ambiente rústico, que reproduz o que seria o galpão de um CTG. É lá que atendemos o público — diz Liliane.

Em 2018, a Escola do Chimarrão trabalhou durante 167 dias do ano em eventos, em 62 municípios. Segundo a instituição, foram realizados mais de 230 mil atendimentos diretos. No total, foram mais de 3,5 milhões de pessoas atingidas pelo trabalho. A instituição possui uma equipe fixa de cinco pessoas, além da administração, que trabalha voluntariamente. Mas, durante eventos grandes, como a Expointer, por exemplo, chega a ter 20 pessoas trabalhando.
Aprendizado

Atualmente, Liliane é jornalista e vive em Porto Alegre, mas ela segue sendo vice-presidente da Escola do Chimarrão. Desde 2012, ela não viaja mais com tanta frequência com a escola, mas ainda participa de eventos pontuais. Com tanta experiência com o mate, ela pontua o que mais chama sua atenção no contato direto com o público:

— As pessoas tomam chimarrão diariamente, até mais de uma vez por dia, mas muitas desconhecem a bebida. Elas não sabem de onde vem esse hábito, qual a história da erva e os seus benefícios.

Além disso, ela conta que há quem passe a vida preparando seu mate de uma maneira que nem sempre dá certo.

— Nos eventos, ensinamos um método que sempre dá certo, que é o chimarrão de 11 segundos (aprenda no vídeo no topo desta matéria). Ajudar as pessoas nisso e a entender toda a história é muito bacana — finaliza.
Os benefícios do chimarrão

    É considerado um alimento funcional, por ter propriedades antioxidantes. Por isso, auxilia no combate ao envelhecimento celular.
    Auxilia no combate ao colesterol ruim.
    É um excelente diurético, auxiliando na diminuição da retenção de líquidos.
    Tem vitaminas A, C, E e do complexo B, além de manganês e potássio.
    É estimulante. Sua concentração de cafeína é semelhante à encontrada no café (em 150ml de chimarrão, a concentração de cafeína é 78mg. Na mesma quantidade de café, 85mg).
    Não existe uma quantidade ideal recomendada por dia, mas é recomendado tomar com moderação, principalmente hipertensos, com gastrite ou doenças renais crônicas.

Texto de Adriela Fátima Corrent, nutricionista do Hospital São Lucas da PUCRS
Fonte: GauchaZH

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