Joaquim Teixeira Nunes Nasceu 28 de março de 1802, em Canguçu na costa do rio Camaquã, no então curato de Canguçu, filho de Joaquim T...
Joaquim
Teixeira Nunes Nasceu 28 de março de 1802, em Canguçu na costa do rio
Camaquã, no então curato de Canguçu, filho de Joaquim Teixeira Nunes,
natural de Estreito, e de Maria Francisca de Jesus, natural da ilha do
Faial, neto paterno de Silvestre Teixeira Nunes, natural da ilha de S.
Jorge, e de Rosa Maria (ou Rosa do Espírito Santo), da mesma ilha, e
neto materno de João Francisco de Souza de Genoveva Ignacia de Jesus,
naturais da ilha do Faial. Portugal e morreu em 28 de novembro de 1844
em Pinheiro Machado.
Joaquim T. Nunes casou, em Porto Alegre, em 4 de maio de 1823, com Felícia Maria da Silva Reis, natural de Viamão, filha do Capitão Manoel da Silva Reis e de Anna Felícia de Oliveira Pinto. Desse casamento, houve, ao que sabe, apenas uma filha, Joaquina Teixeira Nunes, nascida em 7 de janeiro de 1824, em Porto Alegre.
Assim como Vicente Ferrer de Almeida, radicou-se em Canguçu e participou da Guerra Cisplatina como alferes do Regimento de Cavalaria das Missões, onde tomou parte da Batalha do Passo do Rosário.
Foi militar revolucionário republicano durante a Revolução Farroupilha ficando conhecido como o Coronel Gavião. Conhecido por sua habilidade com lanças, Joaquim Teixeira Nunes é possivelmente de origem humilde. Esbelto e galhardo apresentava-se sempre à frente de seus comandados na ocasião do combate. Para muitos, é considerado como o Maior Herói da Guerra dos Farrapos.
"Oficial que manejava a lança com invulgar destreza, de estatura mais alta do que baixa, montando garbosamente seu cavalo, sobranceiro, seria capaz de dominar qualquer inimigo. Sua voz de comandante feria os ouvidos. Possuía invulgar espírito militar."
Durante a peleja matava por ser contingência da luta, e depois da vitória não morria um só prisioneiro.
Combateu em Rio Pardo em 1838 e em seguida, participou da expedição à Laguna, em 1839, que culminaria com a formação da República Juliana. Ali, conheceu o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi.
Em sua chegada em Laguna, lançou proclamação vazada nos seguintes termos: "Irmãos catarinenses, empunhai as armas conosco e arrancai a segunda província ao diadema do segundo Pedro: Mostrai porém, que os verdadeiros livres, mesmo no afã da guerra, sabem manter a ordem, obedecer às leis e respeitar a propriedade."
Em seguida, fez chegar aos líderes catarinenses uma carta circular, de seguinte teor:
"Proclamando a Independência de Santa Catarina, não penseis que isto afetará os interesses do Brasil, do solo sagrado dos brasileiros, pois que a República Rio-grandense, conscienciosa de sua dignidade, do espírito da grande maioria dos brasileiros e da honrosa missão que lhe foi confiada, não tem tanto a peito, quanto a federação aos estados seus irmãos."
Em companhia de Garibaldi, Luigi Rossetti e Anita Garibaldi, ao retornar da malograda expedição à Laguna, derrotou em Bom Jesus a Divisão Paulista - ou da Serra - ao comando do brigadeiro Francisco Xavier da Cunha, enviada de São Paulo para lutar contra os farroupilhas. Tomou parte do indeciso combate de Taquari, no qual comandou uma brigada ligeira de cavalaria. Depois, sob o comando de Bento Gonçalves, se destacou no ataque a São José do Norte.
Foi o segundo comandante do Corpo de Lanceiros Negros, constituído de escravos libertos. Era considerando o maior lanceiro de sua época. Era também reconhecido como líder abolicionista e defensor dos direitos dos negros.
No Massacre dos Porongos, seus lanceiros negros teriam sido traídos e mortos. Foi derrotado e ferido no Arroio Chasqueiro, na Batalha de Arroio Grande, em 26 de novembro de 1844 - último combate farroupilha em território Riograndense. Impossibilitado de defender-se após ter sido seu cavalo boleado (derrubado com boleadeiras), foi lancetado pelo alferes Manduca Rodrigues, que lutava pelos imperiais comandados pelo Moringue.
Ao fim foi degolado por Eliseu de Freitas. Seu cavalo encilhado foi vendido ao cabo Mariano e o relógio, com uma grossa corrente de ouro, ao Capitão Carneiro.
A vida de Teixeira Nunes chegou ao fim na Batalha do Chasqueiro, em Arroio Grande, a cerca de 90 quilômetros de Pelotas em 26 de novembro de 1844, e sepultado em 27/11/1844, no “adro" da Capela Curada de Nossa Senhora da Graça do Arroio Grande, filial da Matriz da Vila de Jaguarão, (…)” – Livro n. 1, de óbitos de Arroio Grande.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Joaquim T. Nunes casou, em Porto Alegre, em 4 de maio de 1823, com Felícia Maria da Silva Reis, natural de Viamão, filha do Capitão Manoel da Silva Reis e de Anna Felícia de Oliveira Pinto. Desse casamento, houve, ao que sabe, apenas uma filha, Joaquina Teixeira Nunes, nascida em 7 de janeiro de 1824, em Porto Alegre.
Assim como Vicente Ferrer de Almeida, radicou-se em Canguçu e participou da Guerra Cisplatina como alferes do Regimento de Cavalaria das Missões, onde tomou parte da Batalha do Passo do Rosário.
Foi militar revolucionário republicano durante a Revolução Farroupilha ficando conhecido como o Coronel Gavião. Conhecido por sua habilidade com lanças, Joaquim Teixeira Nunes é possivelmente de origem humilde. Esbelto e galhardo apresentava-se sempre à frente de seus comandados na ocasião do combate. Para muitos, é considerado como o Maior Herói da Guerra dos Farrapos.
"Oficial que manejava a lança com invulgar destreza, de estatura mais alta do que baixa, montando garbosamente seu cavalo, sobranceiro, seria capaz de dominar qualquer inimigo. Sua voz de comandante feria os ouvidos. Possuía invulgar espírito militar."
Durante a peleja matava por ser contingência da luta, e depois da vitória não morria um só prisioneiro.
Combateu em Rio Pardo em 1838 e em seguida, participou da expedição à Laguna, em 1839, que culminaria com a formação da República Juliana. Ali, conheceu o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi.
Em sua chegada em Laguna, lançou proclamação vazada nos seguintes termos: "Irmãos catarinenses, empunhai as armas conosco e arrancai a segunda província ao diadema do segundo Pedro: Mostrai porém, que os verdadeiros livres, mesmo no afã da guerra, sabem manter a ordem, obedecer às leis e respeitar a propriedade."
Em seguida, fez chegar aos líderes catarinenses uma carta circular, de seguinte teor:
"Proclamando a Independência de Santa Catarina, não penseis que isto afetará os interesses do Brasil, do solo sagrado dos brasileiros, pois que a República Rio-grandense, conscienciosa de sua dignidade, do espírito da grande maioria dos brasileiros e da honrosa missão que lhe foi confiada, não tem tanto a peito, quanto a federação aos estados seus irmãos."
Em companhia de Garibaldi, Luigi Rossetti e Anita Garibaldi, ao retornar da malograda expedição à Laguna, derrotou em Bom Jesus a Divisão Paulista - ou da Serra - ao comando do brigadeiro Francisco Xavier da Cunha, enviada de São Paulo para lutar contra os farroupilhas. Tomou parte do indeciso combate de Taquari, no qual comandou uma brigada ligeira de cavalaria. Depois, sob o comando de Bento Gonçalves, se destacou no ataque a São José do Norte.
Foi o segundo comandante do Corpo de Lanceiros Negros, constituído de escravos libertos. Era considerando o maior lanceiro de sua época. Era também reconhecido como líder abolicionista e defensor dos direitos dos negros.
No Massacre dos Porongos, seus lanceiros negros teriam sido traídos e mortos. Foi derrotado e ferido no Arroio Chasqueiro, na Batalha de Arroio Grande, em 26 de novembro de 1844 - último combate farroupilha em território Riograndense. Impossibilitado de defender-se após ter sido seu cavalo boleado (derrubado com boleadeiras), foi lancetado pelo alferes Manduca Rodrigues, que lutava pelos imperiais comandados pelo Moringue.
Ao fim foi degolado por Eliseu de Freitas. Seu cavalo encilhado foi vendido ao cabo Mariano e o relógio, com uma grossa corrente de ouro, ao Capitão Carneiro.
A vida de Teixeira Nunes chegou ao fim na Batalha do Chasqueiro, em Arroio Grande, a cerca de 90 quilômetros de Pelotas em 26 de novembro de 1844, e sepultado em 27/11/1844, no “adro" da Capela Curada de Nossa Senhora da Graça do Arroio Grande, filial da Matriz da Vila de Jaguarão, (…)” – Livro n. 1, de óbitos de Arroio Grande.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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