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Carlos Reverbel: Um Marco Nas Letras do Sul

 Reverbel tinha uma sensibilidade aguda e um talento genial, para escrever suas matérias  (Foto: Divulgação) O texto a seguir foi envi...

 Reverbel tinha uma sensibilidade aguda e um talento genial, para escrever suas matérias  (Foto: Divulgação)


O texto a seguir foi enviado pelo estudante de Economia da Universidade Federal de Pelotas, Alan Otto Redu

Há alguns dias atrás terminei de ler o Livro “Carlos Reverbel Textos Escolhidos” que se configura basicamente em alguns dos melhores textos reunidos, sob criteriosa apreciação da critica do Jornalista e escritor Carlos Reverbel. Organizado brilhantemente pelos Jornalistas Claudia Laitano e Elmar Bones, livro este lançado no ano de 2006. “Reverbel revela-se um incansável “garimpador” de histórias e personagens da cultura gaúcha além de um narrador elegante e preocupado com o prazer dos leitores” Nos aponta Claudia Laitano.  Carlos Reverbel nasceu no município de Quarai/RS a 21 de Julho de 1912, foi conterrâneo e amigo de outro grande escritor e psicanalista Gaúcho, Cyro Martins.

Depois de passar a infância em São Gabriel/RS terra dos marechais, foi para capital Porto Alegre, para mais tarde ir para Florianópolis/ SC, onde iniciou no ano de 1934 a sua carreira de Jornalista, morou também no Rio de Janeiro/RJ, Além de ser colaborador dos jornais Gaúchos Zero Hora e Correio do Povo, hoje Grandes veículos de circulação no sul do País. Carlos Reverbel escreveu vários livros, entre eles quiçá o mais importante de sua lavra literária,  pela importância que o mesmo traria a todos os admiradores da obra de João Simões Lopes Neto, o imortal escritor Pelotense. Reverbel é considerado seu principal biógrafo, pois em “Um Capitão da Guarda Nacional” ele além de apresentar fatos relevantes da vida e da obra de Simões Lopes Neto, ele nos faz compreender alguns pontos específicos que nos facilitam o entendimento dos raciocínios “Simonianos”, quando este se aproxima da visão de mundo, anseios e sonhos do autor de “Lendas Do Sul” e “Contos Gauchescos”. Não se pode explanar sobre a Simões Lopes Neto, sem mencionar a fundamental contribuição de Carlos Reverbel para a obra deste...

Reverbel, Tinha  uma sensibilidade aguda e um talento genial, para escrever suas matérias. Nunca deixou que alguma vaidade ou benefício Próprio  corrompesse seus valores morais, foi ético em toda a sua vida no desempenho de suas tarefas jornalísticas. Passou por inúmeras  dificuldades, até porque ser jornalista no século passado não era uma atividade que tornasse algum homem em rico ou famoso, bem pelo contrário. Carlos Reverbel era Intenso... Ele mesmo nos diz:
“Talvez Já suspeitando  da atmosfera Romântica nosso amigo comum, pediu licença  e saiu, deixando a sós os dois quase desconhecidos, Eu (Reverbel) tomava Cerveja, Ela ( Olga) Tomava Licor, ela adorava teatro, eu preferia literatura. Eu era muito Tímido. Ela Falava o tempo Todo. No Final da Manhã já estávamos apaixonados...”

Este era Carlos Reverbel sem se poupar, vivia intensamente cada segundo de seus dias. Sendo o mesmo com todas as pessoas que o procuravam. Nas últimas linhas do já mencionado livro “Textos Escolhidos” ele nos Diz: “Da Minha Parte se pudesse pleitear algum tipo de premiação por tempo de serviço, não teria duvida em pedir muitos anos de vida lúcida e útil, ativa nesse mundo imperfeito em que vivemos” O Rio Grande do Sul como o Brasil, deve muito ainda a Memória de Carlos Reverbel, não por ele ter tido contato com grandes intelectuais de seu tempo, mas pela própria luz que ele acendeu ao escrever cada linha relatando olhares diferentes em cada matéria que escrevia. Pela vida devotada ao Jornalismo e a história do Rio Grande do Sul. Conheçamos mais este importante Intelectual das letras do Sul.         


Texto e colaboração: Alan Otto Redü
Fonte: Portal Canguçu OnLine

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