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Cavalgada e missa abrem a Semana Farroupilha em Campo Grande

Manter a tradição gaúcha em Campo Grande, repassá-la aos mais novos e fazer com que continuem o movimento tradicionalista são os princip...


Manter a tradição gaúcha em Campo Grande, repassá-la aos mais novos e fazer com que continuem o movimento tradicionalista são os principais objetivos das comemorações da Semana Farroupilha, que começou neste domingo (16) na cidade. No Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Tropeiros da Querência, um dos mais tradicionais na capital sul-mato-grossense, um grupo de integrantes abriu o evento com uma cavalgada seguida de missa típica e churrasco.

Os participantes saem galopando do parque das Nações Indígenas, nos altos da avenida Afonso Pena, e seguem até o centro. No local, seguindo um ritual feito todos os anos, são hasteadas as bandeiras do Brasil, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul ao som do hino nacional.
 
A chama crioula, que segundo os organizadores é um dos símbolos mais marcantes da comemoração, é acesa e mantida dessa forma até o final da semana, que termina no Dia do Gaúcho, na quinta-feira (20).

Para o presidente do Tropeiros da Querência, José Valdemir Rocha, de 46 anos, o evento reúne a família gaúcha de Campo Grande e daí a sua importância. “O CTG tem um trabalho cultural e social de extrema importância para todos nós, desde pequenas as crianças aprendem a nossa cultura e festejam a semana farroupilha”.

À risca

O fundador do CTG, Hélio Martinotto, de 66 anos, nasceu em Caxias do Sul, viveu a infância em Santa Catarina e está há 22 anos em Campo Grande. Ele disse ao G1 que ajudou a formar o Tropeiros da Querência em busca de um lugar para conviver com seus conterrâneos.

“Eu fundei o centro com outras pessoas porque não tínhamos nenhum CTG na cidade. Eu construí esse lugar com as minhas mãos e tenho muito orgulho disso”, afirma. Para ele, a convivência é muito importante para o povo gaúcho.

"Nosso maior objetivo é mostrar que dá para viver em família e ter uma união tão bonita quanto temos aqui. Eu costumo dizer que tenho três famílias: a de sangue, a igreja e o CTG", completa Martinotto.

Segundo ele, a tradição deve ser seguida à risca, principalmente nas roupas, feitas à moda que se usava no Rio Grande do Sul por volta de 1840.

A estudante Ariani Fasolo, de 17 anos, já foi eleita prenda estadual em um concurso feito em junho, em Ponta Porã. Para ela, a tradição não permite adaptações, ainda que em uma terra com clima seco e quente. “É calor, mas respeitamos os costumes da época”, afirma.

Programação

A festa começa com uma missa no rito crioulo e depois um churrasco típico dos gaúchos. Durante a tarde, os mais velhos contam os causos e declamam poesias, tudo para incentivar os mais novos a manterem a tradição. Na segunda, terça e quarta-feira os dias começam com uma roda de tereré às 06h30 e a noite o jantar feito pela invernada xirú, os mais velhos do CTG

Foto: Aliny Mary Dias/G1 MS
Portal G1.

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