Durante a Convenção anual que começa nesta sexta-feira, na cidade de Guaporé, RS, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) vai debater e vo...
Durante
a Convenção anual que começa nesta sexta-feira, na cidade de Guaporé,
RS, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) vai debater e votar uma
proposição um tanto polêmica que prevê eliminar a beleza como um dos
critérios para a escolha das Primeiras Prendas dos CTGs, das regiões e
do Estado. A proposição é da 22ª Região Tradicionalista, com o
argumento de que a avaliação estética é subjetiva e “pode ser
interpretada como discriminação”.
ALTERAÇÃO TAMBÉM NA CORREÇÃO GRAMATICAL
A alteração no regulamento, pode incluir também uma mexida no tópico sobre o uso correto do portugês.
Em lugar da correção gramatical a 22ª RT propõe que seja levada em conta a “ausência de gírias e tiques”.
Segundo José Roberto Fischborn, coordenador da região, avaliar a correção do português das prendas só seria possível se os avaliadores fossem especialistas no assunto.
Opinião do Blog do Léo Ribeiro de Souza:
Se fôssemos delegados autorizados a votar na convenção que acontece em Guaporé, nos posicionaríamos contra as duas propostas acima, pelos seguintes motivos:
a) Toda avaliação estética é subjetiva, mas a beleza é apenas um dos diversos critérios para avaliação dos concursos de prendas. Tanto é assim que na maioria das vezes não vence a mais bonita. Agora, relacionar como discriminação!? Nesta lógica, quem perde em qualquer concurso de beleza poderia entrar com um processo contra o referido concurso por ter sido discriminada? É discutível...
b) Concordamos que seja levada em conta a ausência de “gírias e tiques” mas não nos posicionamos a favor da não avaliação do português. Então que se ponha alguém especializado no auxílio da avaliação. Falar corretamente é um dos predicados de uma Primeira Prenda do Rio Grande.
Opinião do Blog do Rogério Bastos:
Também não voto na convenção. Mas lembro que existia uma proposta de não se mexer em Regulamentos por algum tempo (e tem gente que concordou com isso e que mandou proposta).
Letra a) Concordo em genero, numero e grau com o Léo...
Letra B) A avaliação de "gírias e tiques" é para coisas notórias e exageradas, como vícios da fala (a família dos nés, entendeu, tá ligado...), tirar isso é permitir cacoetes de quem, um dia, vai falar em nome de uma entidade. Acredito que perdemos em qualidade com a retirada destas duas avaliações.
Fonte: Blog do Rogério Bastos e Blog do Léo Ribeiro
ALTERAÇÃO TAMBÉM NA CORREÇÃO GRAMATICAL
A alteração no regulamento, pode incluir também uma mexida no tópico sobre o uso correto do portugês.
Em lugar da correção gramatical a 22ª RT propõe que seja levada em conta a “ausência de gírias e tiques”.
Segundo José Roberto Fischborn, coordenador da região, avaliar a correção do português das prendas só seria possível se os avaliadores fossem especialistas no assunto.
Opinião do Blog do Léo Ribeiro de Souza:
Se fôssemos delegados autorizados a votar na convenção que acontece em Guaporé, nos posicionaríamos contra as duas propostas acima, pelos seguintes motivos:
a) Toda avaliação estética é subjetiva, mas a beleza é apenas um dos diversos critérios para avaliação dos concursos de prendas. Tanto é assim que na maioria das vezes não vence a mais bonita. Agora, relacionar como discriminação!? Nesta lógica, quem perde em qualquer concurso de beleza poderia entrar com um processo contra o referido concurso por ter sido discriminada? É discutível...
b) Concordamos que seja levada em conta a ausência de “gírias e tiques” mas não nos posicionamos a favor da não avaliação do português. Então que se ponha alguém especializado no auxílio da avaliação. Falar corretamente é um dos predicados de uma Primeira Prenda do Rio Grande.
Opinião do Blog do Rogério Bastos:
Também não voto na convenção. Mas lembro que existia uma proposta de não se mexer em Regulamentos por algum tempo (e tem gente que concordou com isso e que mandou proposta).
Letra a) Concordo em genero, numero e grau com o Léo...
Letra B) A avaliação de "gírias e tiques" é para coisas notórias e exageradas, como vícios da fala (a família dos nés, entendeu, tá ligado...), tirar isso é permitir cacoetes de quem, um dia, vai falar em nome de uma entidade. Acredito que perdemos em qualidade com a retirada destas duas avaliações.
Fonte: Blog do Rogério Bastos e Blog do Léo Ribeiro
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