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Artigo: Um MARCO No João

Um MARCO No João Satolep, a “Atenas Rio-grandense”, se preparava para mais uma noite como todas as outras, com suas mil facetas e comprom...

Um MARCO No João

Satolep, a “Atenas Rio-grandense”, se preparava para mais uma noite como todas as outras, com suas mil facetas e compromissos, mas algo ali estava diferente e era na Rua Gonçalves Chaves... Havia um MARCO² no João¹... O local era conhecido e este MARCO² também... O que haveria de tão importante neste acontecimento?  A minha impressão... Há muito tempo eu frequento o João¹, mas nesta noite foi tudo diferente... O que eu vi? O que eu ouvi? O que os outros virão? E Ouvirão? Cada um guardou dentro de si, a melhor Impressão...  Este MARCO² é constituído de um templo, o “Templo das Aguas” onde habitam em harmonia a natureza na sua expressão maior... Onde os seres cientes de sua dependência um do outro, entendem que o planeta onde habitamos, é um grande organismo, onde na qual, todos somos proprietários de uma parcela ínfima, mas não menos importante, que o nosso irmão ao lado, seja ele animal, espiritual, vegetal ou mineral. O templo tem vários adereços, e como num passe de “magica” foi levado ao João¹, mas como se não bastasse à natureza precisava dar a última pincelada, o ultimo afago ainda... Chovia, trovejava, e os raios cortavam os céus daquela Princesa do Sul, mas lá no João¹ a luz elétrica, por motivo de algum relâmpago mais mal humorado resolveu se esconder, talvez por debaixo de alguma “barba de Pau” lá no “Templo das Aguas”... (Creio Eu).  O palco estava pronto e o MARCO² estava firme, já acostumado a estas Intempéries, ele levou para o João¹ todo o seu “Mundo Paralelo” e seu “Universo Particular”, até a “cachoeira”, pois caia do teto alguns pingos que nos faziam “Acordar” e lá se reuniu artistas dos mais variados matizes e pessoas comuns como eu, à luz de velas, e o barco “Tudo Uma Canção” singrou as ondas acústicas iluminando os espíritos de todos ali presentes...   O meu ainda envolto de sombras que recolho após as mal fadadas semeaduras, equivocadas no passado ido, recolherem forcas e vigor, para depois (agora) novamente enfrentar esta correria desvairada da sociedade com seus compromissos que nos tornam escravos do relógio e das vaidades mundanas... Mas o MARCO² estava ali cantando na minha frente...  Embalando os meus sonhos mais românticos, e até as minhas rebeldias mais insurgentes... Com a sua Musica... Foi então que percebi que as boas energias e os propósitos simples da vida têm seus mensageiros, tem seus condutores, que como nós, são também postos à prova da dificuldade, para que não espalhem as suas sementes... A noite terminou, sai para a rua, não queria as despedidas, pois elas são sempre emolduradas pela saudade... Caminhei alguns passos e a luz elétrica então tinha retornado, percebi, entretanto mais luz então eu possuía depois de uma noite daquelas... Sai como se estivesse flutuando, ante a leveza daqueles eflúvios, o espirito sentia então a matéria menos densa. Pensei o MARCO² deve, ter voltado para o templo eu repensei minha forma de compreender os valores e minha postura como Ser-humano aqui de passagem, foi então que vi que no meu relógio marcava as três da manha... Rumamos ao asfalto ainda restava 54 km...


1 - Bar e Champanharia João Gilberto – Tradicional Bar e Pub em Pelotas/RS
2 - Marco Gottinari -  Canta - Autor  Homem e menino
Vide: http://www.wix.com/marcogottinari/tudoumacancao

Alan Otto Redu
Acadêmico do Curso de Filosofia – UFPEL
luciuslonginus@yahoo.com.br 

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