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1º Concurso de Causos Gauchescos "Apparicio Silva Rillo" - Regulamento

A Estância da Poesia Crioula está com inscrições abertas até 15 de Fevereiro de 2012 para o 1° CONCURSO DE CAUSOS GAUCHESCOS "APPARICI...

A Estância da Poesia Crioula está com inscrições abertas até 15 de Fevereiro de 2012 para o
1° CONCURSO DE CAUSOS GAUCHESCOS "APPARICIO SILVA RILLO".



Apparício Silva Rillo
Filiação: Mariano de Oliveira Rillo e Lélia da Silva Rillo.

Diplomado em contabilidade. Contabilista no município de São Borja. Poeta, contista e teatrólogo regionalista. Membro Efetivo da Academia Rio-Grandense de Letras.

Obras: Domingo no Bolicho – Peça Teatral (1957); Cantigas do Tempo Velho – Versos Crioulos (1959); Viola de canto Largo (1ª ed. 1968 e 2ª ed. 1979); São Borja, Aqui Te Canto (1970); Já Se Vieram (1979); Caminhos do Viramundo (1979); Pago Vago (1981); Viagem ao Tempo do Pai (1981); Rapa de tacho, I, II, III, e IV – 1982, 1983, 1984 e 1986; São Borja - em Perguntas e Respostas (1982); Os Angueras – Gravação (1982); Itinerário de Rosa – Poesia (1983); Duas Mil Rapaduras – Poesia (1984); João Gaudério e João Peão – Vida e Paixão, teatro (1969); Alma Pampa – Poesia (1984); Finado Trançudo – Romance Regional (1985); É Macho, Alumiou pra Baixo – O Jogo do Osso no Rio Grande do Sul (1988); 30 Anos de Poesia – Seleção de Poesias de seus livros (1986); Boca do Povo – Causos (1986); Balde de Poço – Poesia (1981).

Gravações: Parceiro-Letrista de dez faixas do LP Cantos de Pampa e Rio (1976); integrante de todos os discos da Califórnia da canção Nativa (8 LP) e ainda dos LP Gauchíssimas I e Gauchíssismas II.

O merecimento literário de Silva Rillo valeu-lhe uma cadeira na Academia Rio-Grandense de Letras, em 1981, além de um sem-número de títulos, láureas e prêmios - dentre os quais se ressalta o Prêmio Ilha de de Laytano, em 1980, conferido, segundo seu regulamento, à mais importante obra sobre assuntos do Rio Grande do Sul lançada no biênio - no caso a “Já se vieram! - tradição, folclore e a atualidade da cancha-reta no RGS”, editada pelo Instituto de Tradições e Folclore do Estado do Rio Grande do Sul.

A contar de 1962 - ano em que fundou, com amigos, o até hoje atuante grupo de arte Os Angüeras, de São Borja-, Silva Rillo veio se destacando como um dos mais importantes compositores-letristas do meio musical gaúcho. Autor, hoje, de cerca de cinqüenta composições em disco, com parceiros musicistas da relevância de um José Bicca, Luiz Carlos Borges, Marinho Barbará, Pedro Ortaça, Cenair Maicá, Noel Guarany e outros deste naipe, o poeta será talvez o maior vencedor de festivais de música nativista no Río Grande do Sul.

Com os Angüeras, de 1971 a 1975, recebeu expressivas colocações na Califórnia da Canção Gaúcha, em Uruguaiana. Foi o grande vencedor deste evento em 1975, com Roda-canto, musicada por Marinho Barbará, havendo a dupla, na oportunidade, recebido nada menos que cinco premiações pela mesma composição. Ainda com Barbará, foi o vencedor da Linha Campeira em 1976 e 1977, e da Linha de Manifestação Rio-grandense em 1978, na mesma Califórnia da Canção. Venceu, com Luiz Carlos Borges como parceiro, a I Ronda da Canção, em Alegrete, em 1980; a III Vindima da Canção, em Flores da Cunha, em 1982 e, mais recentemente, a V Vigília do Canto Gaúcho, 1986, em Cachoeira do Sul. Neste festival, foi igualmente o terceiro colocado, com Ribamar Machado, com composição que levou o título de a mais popular. É autor, com música de José Bicca, dos hinos oficiais dos municípios de Sã Borja e Cerro Largo, e, com Luiz Carlos Borges - seu parceiro de várias vitórias -, da composição vencedora de Uma canção para Santa Rosa, na cidade do mesmo nome. No gênero popular tem parcerias com o grande compositor Túlio Piva e, com músicas suas e de outros parceiros, venceu por várias vezes o Festival de Músicas para o Carnaval, que São Borja realiza anualmente desde 1969.

Como jurado de festivais, Silva Rillo atuou por três vezes na Califórnia da Canção, em Uruguaiana; por duas vezes no Musicanto, de Santa Rosa e na Coxilha Nativista, de Cruz Alta e, por uma vez, na Tertúlia Nativista, de Santa Maria, e na Vígllia da Canção, em Cachoeira do Sul. Além destes, integrou a Comissão Julgadora de vários outros festivais, em Santo Ângelo, Porto Ajegre (Festival do Tchê!), Caíbaté, Tucunduva, Itaqui, São Luiz Gonzaga e em São Borja, sua terra adotiva.

Como conseqüência natural desta atuação de um quarto de século no campo da música regional(especialmente), Silva Rillo é considerado, sem qualquer favor, um dos mais importantes nomes do gênero no Estado, de todos os tempos.


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