A fase, ou ciclo, do tradicionalismo, é iniciada com a criação do 35 CTG, em abril de 1948. O pioneiro das tradições no RS recebeu a nomenc...
A
fase, ou ciclo, do tradicionalismo, é iniciada com a criação do 35 CTG,
em abril de 1948. O pioneiro das tradições no RS recebeu a nomenclatura
em homenagem ao ano de inicio da Revolução Farroupilha, 1835. Já os
cargos dentro deste clube foram baseadas na simbologia da estância,
para relembrar o campo, na idéia de Glaucus Saraiva da Fonseca. A
predominância dos fundadores era de origem de gaúchos campeiros, por
isso na organização da entidade os cargos foram nominados da seguinte
forma: Na função de Presidente surge o Patrão, os vice-presidentes são
os Capatazes, os diretores são os Posteiros (que cuidam dos postos ou
das invernadas) e assim sucessivamente, até o sócio que era o peão e a
prenda.
A presença econômica dos Estados Unidos, na figura do Tio Sam, nos anos 40, pós-segunda guerra mundial, era muito forte, desde os padrões de comportamento, nas expressões artísticas, interferindo até mesmo na alimentação (o consumo da coca cola). Era o chamado “american way of life”.
Paixão Cortes (1981):
Contrariando a perspectiva analítica de autores que dizem que o tradicionalismo, materializado dentro dos CTGs, é uma ideologia destinada a submeter as camadas populares, rurais e urbanas, aos seus princípios, Manoelito Carlos Savaris, vice-presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, enfatiza que: “estes (CTGs) promovem uma relação social saudável, de harmônica, buscando o bem coletivo, de cooperação, de respeito às leis e a ordem estabelecida”.
Dentro de uma perspectiva filosófica, de um dos criadores do tradicionalismo, Glaucus Saraiva da Fonseca:
Fonte: Blog do Rogério Bastos
A presença econômica dos Estados Unidos, na figura do Tio Sam, nos anos 40, pós-segunda guerra mundial, era muito forte, desde os padrões de comportamento, nas expressões artísticas, interferindo até mesmo na alimentação (o consumo da coca cola). Era o chamado “american way of life”.
Paixão Cortes (1981):
“Um
CTG procura lembrar o mais fielmente possível a vida do gaúcho no
passado, suas lides na fazenda, feitos e fatos do RS.[...] Assim o
centro, ou o clube, é a Estância. Seu presidente, o Patrão, o Capataz
corresponde ao vice-presidente, o Sota-Capataz que comumente é
denominado de secretário. [...] O Agregado das falas é o orador. [...]
Por fim vem o peão e a prenda, os sócios masculino e feminino e os
piás, as crianças.”
Contrariando a perspectiva analítica de autores que dizem que o tradicionalismo, materializado dentro dos CTGs, é uma ideologia destinada a submeter as camadas populares, rurais e urbanas, aos seus princípios, Manoelito Carlos Savaris, vice-presidente da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha, enfatiza que: “estes (CTGs) promovem uma relação social saudável, de harmônica, buscando o bem coletivo, de cooperação, de respeito às leis e a ordem estabelecida”.
Dentro de uma perspectiva filosófica, de um dos criadores do tradicionalismo, Glaucus Saraiva da Fonseca:
“O
tradicionalismo é um sistema organizado, planificado de culto, prática
e divulgação desse todo que chamamos de tradição. Obedece a uma
hierarquia própria, possui alto programa contido em sua “carta de
Princípios”, que deve, na medida do possível, realizar e cumprir.
Tradição, comparativamente, é o campo das culturas gauchescas (sic).
Tradicionalismo, a técnica de criação, semeadura, desenvolvimento e
proteção de suas riquezas naturais, através de núcleos que se intitulam
CTGs.”
Fonte: Blog do Rogério Bastos
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