Se procurarmos em diversas obras uma definição para cultura teremos muitas opiniões, conceitos e definições das mais diferentes formas. Se ...
Se
procurarmos em diversas obras uma definição para cultura teremos muitas
opiniões, conceitos e definições das mais diferentes formas. Se
buscarmos no período iluminista do século XVIII, ainda que anterior a
Revolução Francesa, teremos cultura como uma soma dos saberes
acumulados e transmitidos nas gerações. Ou cultura como a ordem da
práxis ligada à vivência cotidiana do homem, fruto da ação, que orienta
e dá significado para representações simbólicas.
Para Teixeira Coelho cultura não é o todo, nem tudo é cultura, como começa seu livro, “A cultura e seu contrário”. Ela pode compreender os bens materiais, de um modo geral, ou não-materiais, como as representações simbólicas, os conhecimentos, as crenças e os sistemas de valores, o conjunto de normas que orientam a vida social.
Segundo, José Luiz dos Santos,
Toda produção cultural se dá através da ação humana sobre coisas, ou obras, realizadas pelo homem, individualmente ou em grupo, em um determinado espaço-temporal. Sendo assim, podemos entender, em um sentido mais amplo, que a produção de cultura, de forma global ou regional, caracteriza a realidade social, sejam elas manifestações “populares” ou “eruditas”.
Mas como definir cultura? A tradição gaúcha é o mesmo que cultura?
Quando falamos em cultura, lembramos de imediato a artes plásticas, museus, músicas... Entretanto o conceito de cultura deve ter um sentido mais amplo, buscando outros segmentos como o esporte, a culinária, moda, trânsito, religião, folclore, etc. Conforme Nilda Jacks, a cultura precisa ser estudada na relação com o material, o social, e o histórico, estando ligada a vivência cotidiana. “È fruto da ação, a qual dá orientação e significação para as representações simbólicas”. Ainda diz a autora que “A cultura regional é um dos fatores de determinação de práticas culturais que diferenciam determinado grupo, fornecendo-lhe uma identidade própria” .
A cultura regional gera, portanto, a constituição de identidade cultural porque estabelece uma relação entre essa cultura, constituídos de normas, mitos, crenças, símbolos, por indivíduos que já estão estruturados por esses elementos.
Nesse sentido surge a Tradição. Tradição como a transmissão, passagem de geração para geração. Ninguém começa do nada, do zero. Tudo começa a partir de um passado, de acúmulo idéias e obras, de experiências anteriores. Conforme ressalta Ruben George Oliven (2006), a expansão do culto às tradições, que passam a ser vividas por gaúchos e simpatizantes fora do estado, é uma particularidade. Entende-se aqui por tradição:
Fonte: Blog do Rogério Bastos
Para Teixeira Coelho cultura não é o todo, nem tudo é cultura, como começa seu livro, “A cultura e seu contrário”. Ela pode compreender os bens materiais, de um modo geral, ou não-materiais, como as representações simbólicas, os conhecimentos, as crenças e os sistemas de valores, o conjunto de normas que orientam a vida social.
Segundo, José Luiz dos Santos,
“cultura
diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada um dos
povos, nações, sociedades e grupos humanos. Quando se considera as
culturas particulares que existem ou existiram, logo se constata a
grande variação delas.”
Toda produção cultural se dá através da ação humana sobre coisas, ou obras, realizadas pelo homem, individualmente ou em grupo, em um determinado espaço-temporal. Sendo assim, podemos entender, em um sentido mais amplo, que a produção de cultura, de forma global ou regional, caracteriza a realidade social, sejam elas manifestações “populares” ou “eruditas”.
Mas como definir cultura? A tradição gaúcha é o mesmo que cultura?
Quando falamos em cultura, lembramos de imediato a artes plásticas, museus, músicas... Entretanto o conceito de cultura deve ter um sentido mais amplo, buscando outros segmentos como o esporte, a culinária, moda, trânsito, religião, folclore, etc. Conforme Nilda Jacks, a cultura precisa ser estudada na relação com o material, o social, e o histórico, estando ligada a vivência cotidiana. “È fruto da ação, a qual dá orientação e significação para as representações simbólicas”. Ainda diz a autora que “A cultura regional é um dos fatores de determinação de práticas culturais que diferenciam determinado grupo, fornecendo-lhe uma identidade própria” .
A cultura regional gera, portanto, a constituição de identidade cultural porque estabelece uma relação entre essa cultura, constituídos de normas, mitos, crenças, símbolos, por indivíduos que já estão estruturados por esses elementos.
Nesse sentido surge a Tradição. Tradição como a transmissão, passagem de geração para geração. Ninguém começa do nada, do zero. Tudo começa a partir de um passado, de acúmulo idéias e obras, de experiências anteriores. Conforme ressalta Ruben George Oliven (2006), a expansão do culto às tradições, que passam a ser vividas por gaúchos e simpatizantes fora do estado, é uma particularidade. Entende-se aqui por tradição:
“O
ato de transmitir os fatos culturais de um povo, através de suas
gerações. É a transmissão das lendas, narrativas, valores espirituais,
acontecimentos históricos, hábitos inveterados, através dos tempos, de
pais para filhos. É a memória cultural de um povo. É um conjunto de
idéias, usos e costumes, recordações e símbolos conservados pelos
tempos, pelas gerações.”
Fonte: Blog do Rogério Bastos
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