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Rui Biriva por Luiz Coronel

Rui Biriva, deixou de estar entre nós Luiz Coronel “Um rebanho de agonias me foi dado em testamento. No rumo dos quatro ventos esparramei al...

Rui Biriva, deixou de estar entre nós Luiz Coronel


“Um rebanho de agonias
me foi dado em testamento.
No rumo dos quatro ventos
esparramei alegrias.

Não canto melancolias,
não sou pastor de tormentos,
alegrias eu invento
guitarreando noite e dia.”

Lá se foi o Rui Biriva, dando canto às ventanias.

Nesta música composta por ele e interpretada com imenso vigor, muito havia de sua vida e seu destino.
Foi um embaixador da alegria. Um verdadeiro e contagiante abraço fraterno. Seu riso, sua voz, seu desembaraço, soltava as pandorgas. Era um grande menino, nos palcos da vida.
Lá se foi o Rui Biriva, “mas a morte é uma curva na estrada, o caminho continua.” Nós somos os sonhos que trouxemos até nosso último dia. Sonhos que outros hão de conduzir pelo tempo afora.

Se chorarmos sua morte não seremos bons herdeiros de seu vasto contentamento. Quem, como ele, foi capaz de levar por toda parte o riso mais aberto, o canto mais espontâneo, o gesto mais contagiante?
Apagam-se as luzes do palco. Os instrumentos musicais restam ao solo. Microfones desligados. Nosso tempo continua entre perdas e contemplações. Façamos da lembrança de Rui Biriva uma razão para acreditar no milagre da vida, no poder fascinante da alegria.

Um pássaro bateu asas, cantando, apenas isso. Não existe adeus para quem legou um convite à felicidade.


Colaboração: Alan Otto Redü, do Blog Retalhos do Rio Grande

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