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Festivais Nativistas: oito ou oitentaa

Luciano Maia, Léo Ribeiro, Kuka Pereira e Jairo Reis, jurados do 20º Ronco do Bugio, festival que ocorreu paralelamente a mais dois eventos ...

Luciano Maia, Léo Ribeiro, Kuka Pereira e Jairo Reis, jurados do 20º Ronco do Bugio, festival que ocorreu paralelamente a mais dois eventos musicais nativistas no Rio Grande do Sul

Houve uma época, no Rio Grande do Sul, em que os festivais nativistas afloravam mais que flor-do-campo na primavera. Chegamos a ter, em um ano, em torno de 96 encontros musicais do gênero. Neste período, era praticamente impossível criar uma agenda festivaleira pois havia muito mais eventos do que datas. Para organizarem-se foi criado a Associação das Comissões Organizadoras de Festivais Musicais (ACOFEM). Hoje, para fazer este comentário, tentei entrar no site desta associação, mas está desativado. Acredito que a própria entidade também esteja (desativada).

Pois Bueno. Os festivais, aos pouquitos, estão começando a retornar. Contudo, falta um elo de comunicação (que eu entendo deveria ser o IGTF) entre os organizadores para que não ocorra sobreposição de datas como aconteceu neste fim de semana onde três grandes eventos, com vinte anos ou mais de atividades, ocorreram concomitantemente. Aconteceram o 26º Carijó, de Palmeira das Missões, a 21ª Tafona, de Osório e o 20º Ronco do Bugio, de São Francisco de Paula, onde fomos jurados (foto acima). Aliás já fui jurado em todos estes festivais citados e posso testemunhar suas grandezas.

Estive bombeando os eventos programados para os próximos meses e a duplicidade de grandes festivais se repete, enquanto que, como no mês de Julho (ver quadro abaixo), existem datas sobrando.

Entendo que cada festival obedece as peculiaridades de sua região, mas uma boa conversa entre os produtores resolveria tais problemas. Ex: O Ronco do Bugio deve ocorrer dentro das festividades da Festa do Pinhão, mas tal festividade vai até o dia 17 de junho, data em que não há nenhum evento musical programado. Faltou comunicação.

Quais as conseqüências desta sobreposição de festivais? Os músicos procuram aqueles eventos que pagam maior ajuda de custo. Exemplo disto é que nomes como Nenito Sarturi, Sergio Rosa, Marinêz Siqueira, Grupo Chão de Areia e outros, passaram na triagem do Ronco, mas não se fizeram presentes por estarem ou no Carijo ou na Tafona. Por outro lado, o grande músico Érlon Péricles foi o grande campeão do Carijo, de Palmeira, só que, na mesma noite, estava defendendo duas músicas no Ronco do Bugio, ou seja, batendo escanteio e cabeceando.

Acho que é de se pensar em uma nova ACOFEM.

Vejam os festivais dos meses de junho, julho e agosto e, em negrito, eventos na mesma data.

JUNHO:
02 a 05: 27º Reponte da Canção - São Lourenço do Sul
03 e 04: 1ª Tropilha da Música Gaúcha - São Borja
20 e 21: 19ª Sapecada da Canção Nativa - Lages/SC

JULHO:
28 a 31: 31ª Coxilha Nativista - Cruz Alta

AGOSTO:
05 a 07: 21ª Guyanuba da Canção Nativa - Sapucaia do Sul
19 a 21: 25ª Moenda da Canção - Santo Antônio da Patrulha
20 e 21: 6ª Manoca do Canto Gaúcho - Santa Cruz do Sul

Foto: Gente Gaúcha Promoções
Fonte: Blog do Léo Ribeiro

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