A Zero Hora de hoje (08.06) publica matéria sobre uma nova forma de treino para o tiro de laço. Confira a reportagem na íntegra abaixo. Se t...
A Zero Hora de hoje (08.06) publica matéria sobre uma nova forma de treino para o tiro de laço. Confira a reportagem na íntegra abaixo. Se tu tens alguma opinião sobre o assunto e queres ver publicada aqui, envie para imprensa@mtg.org.br ou poste um comentário.
(Fonte: Casa Zero Hora/Passo Fundo)
Tiro de laço sem corcoveio
Práticas improvisadas são cada vez mais comuns nos treinos de ginetes
Em pistas empoeiradas do Interior, práticas improvisadas de treino ao tiro de laço – uma das mais tradicionais provas campeiras – são aliadas de muitos ginetes gaúchos. Nesses casos cada vez mais comuns, o bovino aspado é substituído por uma vaca mecânica ou parada.Foi o que ocorreu na periferia de Passo Fundo. Para o ginete Artur Padilha, 25 anos, que vive na zona urbana da cidade, o uso de uma moto para puxar uma vaca improvisada em madeira e tecido em uma bicicleta foi a saída para continuar treinando mesmo não tendo um boi como alvo principal.– A gente tem dificuldade de trazer uma vaca pra cá. Então, o jeito é improvisar. Além disso, com esta técnica só gastamos a gasolina – diz Padilha, que participa de torneios pelo Estado.Ou seja, um treino na cidade de uma maneira diferente e mais barata, já que o ginete não precisa se preocupar com gastos envolvendo o aluguel e o transporte do animal.Na opinião do diretor de provas funcionais da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Telmo Motta Júnior, não há problema nesse tipo de prática pois é uma maneira do ginete treinar a sua maneira. Mas, alerta sobre as diferenças (veja box) e os regulamentos de provas:– Em promoções particulares não tem problema. Porém, em eventos oficiais isso não é usual, pois não temos regulamentos que contemplem a utilização de vaca mecânica.Para o peão Arlindo Silveira, 56 anos, todos eles vividos na zona rural de Quaraí, a prática foge do convencional e não parece ser adequada para o treinamento. Do alto de suas cinco décadas de lidas campeiras, Silveira é enfático:– A moto não “corcoveia, né”? E aí? Como fica? Laçar em linha reta é fácil. Quero ver é pegar um boi brabo que se joga de um lado para o outro!
Informações do Blog do MTG.
Práticas improvisadas são cada vez mais comuns nos treinos de ginetes
Em pistas empoeiradas do Interior, práticas improvisadas de treino ao tiro de laço – uma das mais tradicionais provas campeiras – são aliadas de muitos ginetes gaúchos. Nesses casos cada vez mais comuns, o bovino aspado é substituído por uma vaca mecânica ou parada.Foi o que ocorreu na periferia de Passo Fundo. Para o ginete Artur Padilha, 25 anos, que vive na zona urbana da cidade, o uso de uma moto para puxar uma vaca improvisada em madeira e tecido em uma bicicleta foi a saída para continuar treinando mesmo não tendo um boi como alvo principal.– A gente tem dificuldade de trazer uma vaca pra cá. Então, o jeito é improvisar. Além disso, com esta técnica só gastamos a gasolina – diz Padilha, que participa de torneios pelo Estado.Ou seja, um treino na cidade de uma maneira diferente e mais barata, já que o ginete não precisa se preocupar com gastos envolvendo o aluguel e o transporte do animal.Na opinião do diretor de provas funcionais da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Telmo Motta Júnior, não há problema nesse tipo de prática pois é uma maneira do ginete treinar a sua maneira. Mas, alerta sobre as diferenças (veja box) e os regulamentos de provas:– Em promoções particulares não tem problema. Porém, em eventos oficiais isso não é usual, pois não temos regulamentos que contemplem a utilização de vaca mecânica.Para o peão Arlindo Silveira, 56 anos, todos eles vividos na zona rural de Quaraí, a prática foge do convencional e não parece ser adequada para o treinamento. Do alto de suas cinco décadas de lidas campeiras, Silveira é enfático:– A moto não “corcoveia, né”? E aí? Como fica? Laçar em linha reta é fácil. Quero ver é pegar um boi brabo que se joga de um lado para o outro!
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