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Inspiração que vem do pampa toma conta do rodeio de Campo Bom

Campo Bom - O 31º Rodeio Nacional de Campo Bom, que se encerrou ontem no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Campo Verde, distribuiu R$ 21,5 ...

Campo Bom - O 31º Rodeio Nacional de Campo Bom, que se encerrou ontem no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Campo Verde, distribuiu R$ 21,5 mil em prêmios nas provas campeiras e artísticas. Aproximadamente 540 competidores participaram das provas campeiras, que se estenderam até o anoitecer. Esta edição do rodeio, que é o mais importante da 30a Região Tradicionalista e ocorre sempre no segundo fim de semana de março, foi marcada pela inauguração da nova cancha de tiro de laço. Seguindo as medidas oficiais do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), o espaço agradou público e peões.

Para o morador de Campo Bom Vando Ferreira, 32 anos, que além de peão é projetista de móveis, a cancha já está sendo apontada como a melhor das redondezas. Já o patrão do CTG, Mário Schlimdwein, ressalta que o saldo do rodeio foi muito positivo, com aprovação das novas instalações – que além da cancha incluíram ampliação do espaço para camping, arquibancada e banheiros –, boa participação e clima favorável.

"Este ano o tempo ajudou", disse o patrão, que ao mesmo tempo cumprimentava outros tradicionalistas. Schlimdwein ressalta que a boa conduta é o mais importante requisito para a formação de um peão. "Isso serve para qualquer prova", explica. Mas para quem quer se especializar em provas campeiras, também é fundamental ter conhecimento sobre a lida de campo, treinar e saber montar muito bem a cavalo. Já para as provas artísticas é fundamental ensaiar exaustivamente. "Além disso, claro, o traje é indispensável", completa o patrão.

Família

O tradicionalismo, aliás, faz parte da família de José Carlos Teixeira e Roseli dos Reis, ambos com 37 anos. O casal, ao lado dos três filhos, frequenta o rodeio campo-bonense há 13 anos. Ciro, o mais velho, com 16 anos, participou da prova de rédea, mas não venceu, pois "a concorrência estava muito forte", justificou o pai. No acampamento, os cinco integrantes da família de São Leopoldo dormiram de quinta-feira a domingo dentro de um caminhão, que também serviu para transportar o cavalo usado na prova.

A dança tradicionalista como um estilo de vida

Que as provas campeiras deram origem ao rodeio, ninguém discute. Mas a programação artística também é responsável por atrair e animar o público. No 31o Rodeio Nacional de Campo Bom não foi diferente. O auxiliar de escritório Angelin Moreira de Oliveira, 18 anos, era um dos que queriam observar os grupos de dança ontem e lotaram o espaço reservado para as apresentações durante a tarde. Ele, que também dança desde os 6 anos, elogiou as apresentações e saiu satisfeito com o que viu.

Para Cristina Severo, 34 anos, o domingo foi de muita agitação. Integrante do grupo formado por 28 dançarinos do CTG Lanceiros de Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul, ela terminou a apresentação composta por cinco músicas ofegante e transpirando. Ontem, o grupo ainda seguiria até Charqueadas para fazer outra demonstração. Para Cristina, as danças gaúchas são muito mais do que um hobby, é um estilo de vida. "Não temos outro lazer, pois nossa dedicação é total." Junto com o marido, ela ensaia quatro vezes por semana, num total de 64 horas mensais. Mas o esforço compensa. Ao terminar a apresentação, o sorriso permanece nos lábios e a animação continua nos gestos.

O metalúrgico Celso Vetter, 53, que faz parte do grupo Xirú, do CTG M’Bororé, de Campo Bom, é outro apaixonado pela dança. "É muito bom poder se reunir com os amigos e dançar", disse, minutos antes de começar a coreografia, confessando que mesmo após oito anos de apresentações, ainda sente um friozinho na barriga.

Foto: Rodrigo Rodrigues/GES.
Informações do Portal Diário de Canoas.

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