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CTG Lanceiros visita casas com o Terno de Reis

Entre dez e 15 casas são visitadas diariamente por 16 integrantes da entidade Foto: Bruno Pedry Com uma tradição de mais de meio século...

Entre dez e 15 casas são visitadas diariamente por 16 integrantes da entidade
Foto: Bruno Pedry


Com uma tradição de mais de meio século, o CTG Lanceiros de Santa Cruz realiza o Terno de Reis desde quinta-feira, 26, em diversos bairros de Santa Cruz do Sul. Entre dez e 15 casas são visitadas diariamente por 16 integrantes da entidade. O encerramento acontece no Dia de Reis, 6 de janeiro.

Os reis magos Belchior, Gaspar e Balta-zar são lembrados por meio de cantigas tocadas com gaita, violão e pandeiro. O trio levou ouro, mirra e incenso como presentes ao menino Jesus, guiado pela Estrela de Belém. O Lanceiros mantém a tradição há 58 anos. As casas são agendadas com antecedência. Locais como a Asan e casas geriátricas também são contemplados.

De acordo com Leila Figueiredo, que canta no grupo e ajuda a coordenar a atividade, é um momento para espalhar desejos de prosperidade, saúde e união. “As mulheres cantam e os homens tocam os instrumentos. Eles usam bombacha e nós, uma saia de vestido de prenda. É um período do ano muito bonito, que aguardamos muito”, disse. Os valores doados são revertidos para o CTG. O grupo também vai participar, pelo terceiro ano consecutivo, de um concurso de ternos em Passo do Sobrado, em 4 de janeiro.

Tradição resgatada

Não há registros de quando esses grupos musicais, que anunciam o nascimento de Cristo passando de casa em casa, começaram a proliferar no Estado. Sabe-se, no entanto, que essa é uma tradição de origem portuguesa e chegou aqui com os açorianos que desembarcaram no século 18. A depender do local, a celebração recebe outros nomes, como Folia de Reis, Reisado ou Festa dos Santos Reis.

Durante anos, praticamente ficou no esquecimento do público urbano. Era conhecida apenas em paragens distantes, onde o progresso ainda não havia chegado. Graças ao folclorista Paixão Côrtes, que morreu no ano passado aos 91 anos, o costume açoriano pôde novamente ser reverenciado por uma audiência maior. Ele lançou, em 1960, o livro Terno de reis – Cantigas de Natal, resultado de pesquisas em incursões por regiões de ascendência açoriana na década de 1950.


Fonte: portal GAZ

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