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Mestre Renato Bê-a-Bá é homenageado no projeto Sopapo Poético

Mestre Renato Bê-a-Bá é referência na criação de tambores e no samba de roda no RS Foto: Feijão Tradicional roda de música e poesia q...


Mestre Renato Bê-a-Bá é referência na criação de tambores e no samba de roda no RS
Foto: Feijão



Tradicional roda de música e poesia que valoriza o protagonismo negro ocorre na próxima terça-feira (28), no CRN Nilo Feijó


O sarau SOPAPO POÉTICO - Ponto Negro da Poesia, tradicional roda de música e poesia,  presta homenagem, em sua próxima edição, a um dos últimos guardiões de uma tradição de "fazedores" de tambor, o Mestre Renato Bê-a-Bá, também considerado uma referência no samba de roda no Rio Grande do Sul. Na ocasião, ele  irá apresentar o samba de umbigada, uma dos muitos estilos de samba do qual é professor. O encontro ocorre na próxima terça-feira, dia 28 de maio, às 19h30min, no CRN Nilo Feijó, na Av. Ipiranga, 311, Bairro Menino Deus, em Porto Alegre. A entrada é franca. Este projeto é contemplado pelo Edital de Seleção Pública nº 01, de 26/04/2018, Culturas Populares: Edição Selma do Coco, financiado pelo Ministério da Cultura/Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural/Governo Federal.

O sarau SOPAPO POÉTICO - Ponto Negro da Poesia é um encontro mensal promovido pela ANdC (Associação Negra de Cultura), sempre na última terça-feira do mês. Como outros saraus afro-brasileiros, desde 2012, evoca o protagonismo negro, em uma roda de atuações, reflexões e de convivências, reunindo artistas, pensadores e simpatizantes da cultura negra de resistência.

Sobre Renato Bê-a-Bá

Renato Oliveira Soares, o Mestre Renato Bê-a-bá, 56 anos, nasceu em Porto Alegre, filho de dona Nelma, mulher negra, guerreira, liderança da Vila Maria da Conceição, que é filha de dona Ciza, mulher negra, guerreira, que veio de Dom Pedrito. Intitula-se "fazedor e tocador de tambor", em especial, do mais importante de todos - o tambor inhã - que dá origem a todos os outros tambores, hoje, só existente na memória dos velhos mestres tamboreiros, segundo ele conta. Mestre Renato é um dos últimos guardiões de uma tradição de "fazedores" de tambor. Segundo ele, o tambor inhã só pode ser tocado no seu ilê (casa de santo). - Como ele é um presente recebido de Olorum para o orixá Xangô (guardião de todos os tambores) o instrumento não pode ficar no chão. Deve estar sempre suspenso, explica.

- Qualquer tamboreiro toca tambor, mas, segundo a tradição do batuque de Nação, somente pode fazer e tocar tambor aquele que for "iniciado" na religião de matriz africana e conhecer os seus fundamentos, que são transmitidos por outros mestres por meio de tradição oral, afirma. Das mãos hábeis de Mestre Renato Bê-a-bá saem djambes (tambor em formato de cálice), "run pi lê" (conhecido como atabaque), ilús (tambor de dois lados, de bocas iguais), tambor falante (tambor pequeno com couro dos dois lados tocado pelos griôs), sopapo, entre outros.  Ele costuma atender solicitações vindas de todo o Brasil.

Renato Bê-a-bá ministra oficinas de ritmos, tambores e samba de roda na Escola do Bê-a-bá de Angola Malta dos Guris e Gurias de Rua, localizado no Vila Flores, onde atende adolescentes e adultos, duas vezes na semana. Há mais de 40 anos, ele ensina e transmite estes conhecimentos nas comunidades onde viveu e ainda vive, como Vila Maria da Conceição, Vila Nova, Partenon, Restinga. - A musicalidade é uma forma de transmitir ensinamentos e o samba é uma ferramenta de socialização importante, ressalta. Ele também compõe sambas com temas ligados à ancestralidade e à comunidade no seu cotidiano. Já compôs mais de 100 músicas, grande parte delas inéditas, registradas em cadernos e preservadas pela oralidade.

Rede social do artista: https://web.facebook.com/renato.beaba

CONHEÇA AS DEMAIS ATRAÇÕES DO SOPAPO POÉTICO:

Sopapinho

Com a proposta de desenvolver o interesse pela cultura e pela poesia nos pequenos, o Sopapinho é um momento de fortalecimento da identidade étnica e da autoestima das crianças negras. As atividades do Sopapinho, paralelas ao sarau, envolvem brincadeiras, artes visuais, canto, contação de histórias e a participação na roda de poesia. Solicita-se que os pais levem lanches saudáveis para seus filhos compartilharem com as outras crianças.

Feira Afro

A Feira Afro acompanha e apoia o Sopapo Poético desde suas primeiras edições, fortalecendo o espírito comunitário do sarau. A diversidade de produtos e estilos é sua característica, reunindo afro-empreendedores e artesãos, com produção voltada para a identidade étnica. Artesanato, alimentação, literatura, estética cultural, vestuário, cosméticos naturais, música - e muito mais - são opções da feira para o eclético público sopapeiro.

Cine Kafuné

Antecedendo o sarau, o Cine Kafuné projeta no telão vídeos clipes e documentários com foco na cultura negra e no artista homenageado da noite.


SOPAPO POÉTICO - Ponto Negro da Poesia
Prêmio Culturas Populares 2018 - Edição Selma do Coco
Convidado: Mestre Renato Bê-a-Bá
Quando: terça-feira, 28 de maio, às 19h30min | Duração: 2h30min  
Onde: Centro de Referência do Negro Nilo Feijó - CRN
Av. Ipiranga, 311, Menino Deus - Porto Alegre/RS

ENTRADA FRANCA

Contatos:
sopapo.poetico@gmail.com
(51) 99365-3315 - 99117-4559 - 99317-6497 - 99218-5449 – 986320145 (Silvia)

Realização:
Associação Negra de Cultura - ANdC

Apoios:
Cine Kafuné | SINDIPETRO - Sindicato dos Petroleiros |Boteko do CANINHA (Areal da Baronesa) | Silvia Abreu Consultoria Integrada de Marketing | Feijão & Lentilha Photography |Negrestyle - design gráfico |Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte - SMDSE

Créditos das fotos: Feijão


Colaboração: Silvia Abreu
MTB 8679-4

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