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Orgulho de ser tradicionalista estampado na maior rede social do mundo

Há alguns meses, o Eco da Tradição criou, para utilização no Facebook, o tema “Tradicionalista com Orgulho”. Até o momento, mais de cin...



Há alguns meses, o Eco da Tradição criou, para utilização no Facebook, o tema “Tradicionalista com Orgulho”. Até o momento, mais de cinco mil pessoas já estamparam a arte em seus perfis na mídia social. César Liscano, Douglas Brum Almeida, Marcel Heinrich, Silvane Rodrigues de Souza, Ramiro Grethe Bregles e Ana Claudia da Silva são alguns.

Orgulho de ser gaúcho

Para César Tomazzini Liscano, do CTG Estância da Azenha, de Porto Alegre, na 1ª Região Tradicionalista, ser tradicionalista é um estado de consciência e tem a ver, no seu dia-a-dia, em fazer as coisas pelo tradicionalismo com prazer e gosto. “Vivemos atualmente numa sociedade em que os valores estão em ordem inversa ao valor da vida e de saber viver. O tradicionalismo mostra o verdadeiro sentido, de valorizar o patrimônio imaterial da cultura do gaúcho”, afirma. A cultura gaúcha, segundo Liscano, preza a vida e o respeito ao próximo, práticas vivenciadas dentro dos CTGs. “Isso nos deixa orgulhos de pertencer a uma cultura que inclusive hoje é mostrada nos quatro cantos do planeta”.

O tradicionalista Douglas Brum Almeida, da entidade CTG Relembrando Tio Lautério, de Chiapetta, na 20ª Região Tradicionalista, acredita muito na filosofia do Movimento e principalmente na máxima de que devemos fazer parte daquilo que nos faz bem e felizes. “Por isso mesmo que, pelo fato do Facebook ser uma rede social, para compartilhamento de bons momentos, é importante demonstrar o amor pela cultura e as tradições através do perfil”. É uma maneira, na sua opinião, de divulgar a entidade, a Região Tradicionalista, e o próprio Movimento. “Sinto orgulho de ser gaúcho, é uma filosofia de vida. Dentro dos nossos galpões conhecemos pessoas, fazemos grandes amizades e vivemos em harmonia entre as gerações, coisa que em outros ambientes está cada vez mais escasso, quase não se vê”. Douglas acredita que, através do tradicionalismo, é possível construir relações e vidas de uma forma saudável, com momentos de alegria, orgulho e realização.

Para Marcel Heinrich, do GF Chaleira Preta, de Ijuí, na 9ª Região Tradicionalista, a motivação principal para estampar nas redes sociais o orgulho de ser gaúcho é o sentimento maior de ser gaúcho, de ser tradicionalista, de viver nossa cultura no cotidiano e se sentir parte dela. “Vivo isso desde a minha infância. Minha segunda casa sempre foi meu CTG. Independente de cargo, sempre trabalhei e participei em quase todos os setores da minha entidade e do Movimento. “Guri, peão, departamento jovem, dançarino, declamador são alguns exemplos. “Cada vivência me ajudou a ser mais consciente e responsável pelo Movimento que represento”, afirma. Ser gaúcho, afirma Marcel, define quem é, seus valores, sua história, o que viveu e vive, nas amizades ganhas ao longo do caminho, os hábitos e costumes, a identificação e o sentimento de pertencimento a uma cultura de um povo e seu legado de valores, ética e respeito pelo mundo em que vive. “Juntos, construímos e preservamos, e na soma de cada um se faz um movimento organizado do tradicionalista gaúcho para todos”, afirma.

Para Silvane Rodrigues de Souza, do CTG Mata Nativa, de Canoas, na 12ª Região Tradicionalista, o que a enche de orgulho em ser gaúcha e tradicionalista é a possibilidade e a certeza de poder passar para os filhos, Léo e Gustavo, as tradições gaúchas. “Perante tanta coisa ruim que nos cerca hoje em dia, é no CTG que encontramos refúgio, para apresentar aos filhos o quanto nosso estado é lindo e rico em história e cultura, e que podemos através do exemplo, do respeito e das atitudes aos pouquinhos transformar o mundo ao nosso redor”, afirma. Segundo ela, como mãe, não existe nada melhor no mundo do que ver um filho crescer num ambiente saudável e familiar.

Ramiro Grethe Bregles, do CTG Galpão da Boa Vontade, de Palmeira das Missões, na 17ª Região Tradicionalista, o Rio Grande do Sul e suas tradições são seu orgulho e o Facebook, por ser uma rede social bastante abrangente, dá a oportunidade de mostrar, estampar, a todos os amigos esse sentimento. “Faço isso para cumprir com o meu papel enquanto tradicionalista, que é o de cultuar as tradições do meu povo, e esta ferramenta me possibilita entrar em contato com diversas pessoas que não conhecem as tradições do Rio Grande para que eu possa divulgá-las de forma autêntica”, afirma. Ramiro acredita que os valores herdados por nossos ancestrais nos forjaram como diferenciados, porém nunca melhores que nenhum outro povo. “Foram lições boas e ruins que me foram legadas para que hoje eu pudesse aprender com elas, amando esta terra e estampando, não só no Facebook, mas em meu dia-a-dia, nas atitudes, o orgulho de ser gaúcho e tradicionalista”, afirma.

Para Ana Claudia da Silva, do CTG Clube Farroupilha, de Ijuí, na 9ª Região Tradicionalista, ser tradicionalista vai além do uso da pilcha, do trejeito. “É sentimento, é orgulho, e por isso uso as minhas redes sociais para difundir a nossa cultura gaúcha, pois entendo que tenho o dever de transmitir da mesma maneira que recebi dos meus antepassados o orgulho por viver neste pago”. Para Ana, é muito especial a oportunidade de estar dentro de uma entidade tradicionalista e vivenciar momentos inesquecíveis que o tradicionalismo proporciona, tendo muito orgulho de sua origem e dos tantos jovens que, como ela, lutaram e lutam para que não se perca a essência e cultura do gaúcho.

Texto: Sandra Veroneze

Fonte: portal do jornal Eco da Tradição

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