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Instituto Federal oferece mais de 300 horas de curso de extensão com foco em cultura e tradição gaúchas

“Cultuando a Tradição em meio à Educação” é o lema do Núcleo de Tradições Gaúchas Alma Farrapa, do Instituto Federal Farroupilha – Cam...



“Cultuando a Tradição em meio à Educação” é o lema do Núcleo de Tradições Gaúchas Alma Farrapa, do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de Castilhos. A iniciativa surgiu em 2008, como uma estratégia de aproximação e inserção na comunidade. Por se tratar de uma instituição de ensino superior, havia a exigência, por parte do Instituto Federal, de investimento em pesquisas e ações de extensão. E o projeto iniciou. Não é inédito, nem exclusivo em universidades no Rio Grande do Sul, mas é um dos mais expressivos em carga horária: mais de 300 horas por ano.

Quem conta essa história para os leitores do Eco da Tradição é Daiane de Fátima dos Santos Bueno, assistente de administração do NTG Alma Farrapa, que atua também na coordenação da invernada artística e cultural, e que enviou para a Redação do jornal o texto abaixo. Se você também gostaria de ter a história da sua instituição contada aqui, entre em contato conosco: imprensa@mtg.org.br.

O Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos possui hoje aproximadamente 900 alunos, distribuídos nos cursos de Administração, Ciências Biológicas, Agronegócio, Matemática, Produção de Grãos, Agropecuária Subsequente, Alimentos Subsequente, Agropecuária Integrado, Informática Integrado, e Proeja Comércio.

Sendo uma instituição de ensino superior, além das atividades de ensino, há necessidade de realização de diversas pesquisas e ações de extensão importantes para a aproximação com a comunidade. E foi assim que, em 15 de setembro de 2008, foi fundado o Núcleo de Tradições Gaúchas Alma Farrapa, tendo como objetivo cultivar a tradição do povo do nosso estado, trazendo como lema: “ Cultuando a Tradição em meio à Educação”.

O NTG Alma Farrapa tem todo um contexto histórico, mas desde que se gerou dentro do Instituto tinha a finalidade de participar de eventos institucionais, como o chamado Encontrão, onde ocorre uma união de todos os núcleos de tradições entre os campi dos Institutos Federais da Região Sul do País. Neste encontrão são feitas provas relacionadas com a cultura gaúcha, apresentações das invernadas, danças de integração, dentre outros. O NTG não possuía uma coordenação responsável pelo grupo e os integrantes no decorrer do ano montavam suas próprias coreografias e ensaiavam com os conhecimentos básicos de cada um.

Em outubro de 2017, o NTG Alma Farrapa passou por uma reestruturação de modo a tornar-se um projeto de extensão, proporcionando a participação não só de alunos, mas da comunidade em geral e visando a ampliação das atividades. No ano de 2018 a nova Coordenação apresentou um projeto para o ano com carga horária de 300 horas a serem desenvolvidas no decorrer do ano de 2018 e assim, hoje, o NTG conta com instrutor de danças tradicionais e coreógrafo, visando a ampliação do conhecimento e correção das atuais danças com base nas instruções do MTG; e aulas de história do Rio Grande do Sul, visando o conhecimento da história do estado e a base da tradições gaúchas, finalizadas com viagem de estudos onde os integrantes podem conhecer locais onde realmente a história se passou. O projeto conta também com a participação efetiva em eventos da 9ª Regiã Tradicionalista, proporcionado aos integrantes a oportunidade de novas vivências.

Outra iniciativa são ações mensais no Lar Recanto do Amanhecer, entidade filantrópica de acolhimento de idosos no município de Júlio de Castilhos, com a finalidade de proporcionar melhor qualidade de vida aos residentes e desenvolvimento de consciência social nos integrantes da Invernada. Segundo Samara Bastos, participante do projeto, “é um importante momento de reflexão para nós, jovens, sobre os desafios do envelhecimento”.

O projeto também contempla realização de concurso para escolha da música tema do NTG Alma Farrapa, buscando o fortalecimento da identidade do grupo e a aproximação com a comunidade tradicionalista, e realização do I Encontro de Invernadas, no dia 04 de agosto, buscando a integração com as demais invernadas da Região Tradicionalista.
O projeto também incentiva o desenvolvimento de artigos científicos sobre o trabalho, buscando a participação em eventos locais, estaduais e nacionais de modo a disseminar a cultura e tradição gaúcha.

Segundo os organizadores, também são oferecidas bolsas de extensão, oportunizando aos integrantes possibilidade de maior dedicação à entidade e ao tradicionalismo. Um dos grandes diferenciais do Núcleo de Tradições Gaúchas Alma Farrapa, garantem, é estar vinculado a uma Instituição Federal de ensino, o que garante que a integralidade dos investimentos são realizados pela Instituição, incluindo pilchas, viagens, instrutor e demais necessidades. E uma boa notícia: a participação é aberta à comunidade.


Fonte: portal do jornal Eco da Tradição

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