Créditos: Matheus Pfluck Somente no dia 07 de setembro é que acontece a chegada da Chama Crioula ao município e o início oficial dos f...
Créditos: Matheus Pfluck
Somente no dia 07 de setembro é que acontece a chegada da Chama Crioula ao município e o início oficial dos festejos no Acampamento Farroupilha. E, enquanto os cavalarianos não chegam ao município após percorrer 500km no lombo do cavalo de Iraí até Alvorada, o barulho de martelo pregando os pregos na madeira para levantar piquetes é constante ao longo da Praça Central João Goularte.
Até mesmo a Praça de Alimentação já está montada na entrada do Acampamento e como novidade está toda coberta por uma lona que abrigará os visitantes. Conforme conta Renato Spanhol, subcoordenador da 1ª Região Tradicionalista, ao todo estarão montados 10 espaços na Praça de Alimentação, nove piquetes de CTG’s e 28 piquetes de outras entidades tradicionalistas.
Além disso, outra novidade, segundo Spanhol, é a presença do piquete da Secretaria de Educação, onde haverá palestras e oficinas para estudantes. “Estamos com um projeto para tentar integrar mais as escolas com o tradicionalismo e o primeiro passo estamos dando neste ano, trazendo a Secretaria de Educação para ficar permanentemente num piquete onde todas as escolas do município virão participar do Acampamento”, fala.
A programação tem já no dia de abertura a apresentação do Grupo Mas Tchê e no dia seguinte o Festival de Trovas de Alvorada com a presença de diversos trovadores do estado inteiro. “Vai ser um festival muito bacana que já existiu e morreu e a gente está resgatando este repente dentro do Acampamento Farroupilha”, explica Spanhol. Já no dia 15 terá ação social na Praça, no qual várias ações de saúde pública estarão acontecendo no local. Um destes exemplos é a verificação de sinais vitais e outros exames conduzidos pela Secretaria de Saúde e outro instituto.
Tradicionalistas
Já construído, o piquete Pampa sem Fronteira, estava sendo limpo para já começar a receber os visitantes. Um dos que ajudavam a limpar o local é o comunicador e motorista, Jeferson Oliveira. Para ele, participar do Acampamento é manter a tradição e dar valor aos antepassados. “Meu bisavô foi carreteiro, desbravando o estado e isso está na veia do gaúcho”, fala. O tradicionalista conta que em 2017, mais de 15 mil pessoas estiveram presentes no espaço, onde que somente no dia 20 de setembro, 513 pessoas assinaram o livro de presenças do lugar.
Outro tradicionalista que também estava montando o piquete Espora Chilena é Alexandro Adir Matias, que junto de seus amigos e familiares vai estrear no Acampamento Farroupilha. “Queremos fazer bem organizado para poder ficar por muitos anos, vamos fazer costelão, porco inteiro para os integrantes do piquete”, conclui.
Por Valdemar Engroff
Fonte: Chasque e retrato publicados nas páginas do Jornal A Semana de Alvorada - RS, na edição do dia 31 de agosto de 2018.
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