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Prendas mirins desenvolvem jogo que permite estudar para os concursos e se divertir ao mesmo tempo

Qual a criança que não gosta de brincar? – perguntam as prendas mirins do Rio Grande do Sul Cecília Scholz, Gabriela Cavasin e Betina ...


Qual a criança que não gosta de brincar? – perguntam as prendas mirins do Rio Grande do Sul Cecília Scholz, Gabriela Cavasin e Betina de Faria Hugo. Frente a este questionamento e sua resposta óbvia, as meninas uniram esforços para elaborar um jogo de memória, com cartas, que neste primeiro momento auxilia na hora de estudar a geografia do Estado e ainda traz outras informações sobre as 30 Regiões Tradicionalistas do Rio Grande do Sul.

O jogo apresenta um dos principais pontos turísticos de cada Região. Da 1ª RT, por exemplo, a imagem é da estátua do Laçador. Da 3ª RT, das Ruínas de São Miguel, localizadas no sítio Arqueológico São Miguel. “Nesse mundo tradicionalista, nós, prendas de faixa de peões de crachá, temos que abdicar de grande parte da nossa diversão para estudar e ensaiar. Temos de nos preparar para o concurso, seja ele em qualquer uma de suas três fases (interno, regional ou estadual), mas nada impede que usemos formas criativas para tornar o estudo algo divertido”, garantem as prendas, acerca da motivação que as levaram a criar o jogo.

A proposta é que o jogo fique disponível para download grátis no site do Movimento Tradicionalista Gaúcho e do jornal Eco da Tradição, a partir da primeira quinzena de março. “As brincadeiras têm como objetivo trazer uma nova forma de estudo, relembrar matérias, aprender novas informações e conhecer novos lugares. É uma forma de se divertir estudando, um lazer em forma de estudo, pois incentiva o convívio familiar”, garantem.

A ideia de aprender brincando partiu da própria Cecília durante seus estudos com a mãe, que elaborava com bastante frequência métodos criativos para as matérias. Em novembro de 2017, quando em um momento de lazer pós evento cultural, ela se reuniu com mais algumas prendas e peões e se divertiram com o popular jogo do “stop”, então a ideia amadureceu.

No Congresso Tradicionalista, em janeiro deste ano, as três prendas já tinham um esboço do jogo. “Levamos um mês para pensar o jogo, e ele ficou pronto na metade de fevereiro, inclusive mais de um”, afirmam as prendas. O jogo da memória é o primeiro, mas depois o método muda, com um jogo de tabuleiro e assuntos mais abrangentes, como da história do Rio Grande do Sul.

Na Festa Campeira do Rio Grande do Sul, que acontece de 15 a 18 de março no município de Esmeralda, elas distribuirão ao público tradicionalista infantil alguns conjuntos do jogo.

Regras do jogo:
• Recomenda-se ser jogado por 2 pessoas. O participante mais novo começa.

Como jogar:
• Embaralhe as cartas e espalhe-as em uma mesa com a face virada para baixo;
• Na sua vez, retire duas cartas e confira se elas formam um par;
• Para formar um par, você precisa encontrar a carta que informa o nome da cidade, e a outra que informa suas características. Exemplo: Suponha-se que um participante tenha tirado uma carta com características de uma cidade, em que esteja escrito “Rainha da Fronteira”. Logo, o participante terá de procurar a carta de Bagé, para formar um par;
• Se um jogador conseguir encontrar um par de cartas, ele tem o direito de repetir a vez;
• Vence o jogo quem conseguir formar mais pares.
 
 



 


Fonte: blog Cantinho Gaúcho, de Carolina Bouvie

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