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Honestidade, por Jarbas Lima

Texto do Conselheiro Jarbas Lima, publicado no Jornal Correio do Povo e no blog contexto político que traz algumas definições para honest...

Texto do Conselheiro Jarbas Lima, publicado no Jornal Correio do Povo e no blog contexto político que traz algumas definições para honestidade.

A pessoa honesta tem direito de buscar a felicidade. Merece fazê-lo. Persegui-la, sem que isto implique a necessidade de passar por cima da própria honestidade, como se esta fosse causa impeditiva de alcançá-la. Honestidade e felicidade ou coexistem ou não existem.

Desonestidade e felicidade são conceitos que se repelem, realidades que se excluem, caminhos que não se encontram. Pessoas honestas são padrões para boas pessoas. Desenvolvem talentos reconhecíveis facilmente. Ao contrário dos desonestos que se protegem na sombra, fogem da luz.

Os bons respiram a solidariedade, comovem-se com o sofrimento do próximo, não conhecem a solidão. Tem ligações sólidas. Honestidade é bondade, é certeza. Honestidade é desenvolvimento de virtudes. A aura da pessoa honesta é o caráter. É confiável. Quer que a vida seja boa para todos. A honestidade é o objetivo do justo. É o norte da felicidade.

A bondade é a identidade dos honestos. O honesto sabe e aceita que toda a rosa tem espinhos. Respeita a lei, orgulha-se dos bons costumes. Os honestos compreendem que a vida não é obra apenas do prazer, mas do trabalho, do sofrimento, da resignação e da esperança. Pessoas honestas sonham com um mundo feliz. E para todos. As pessoas honestas adotam o discurso do valor, da justiça, da cidadania. O honesto responde à convocação do dever. Tem atitude. É movido pela razão prática. Aceita sua realidade social. Luta sem ódios por seus sonhos e esperanças.

O honesto não precisa jurar. Sua vida é o compromisso. Tem caráter. O honesto mede seus direitos pelos seus deveres. É correto sem precisar de elogios. Sua felicidade é ser justo. O honesto não teme a suspeita de ser considerado imbecil. Para ele, sem honestidade nada mais teria sentido. Não tem vergonha de ser honesto.

A sociedade é um organismo vivo. Tem vontade própria. O indivíduo é parte do todo. Quando desonesto contamina a sociedade. O voto concretiza a cidadania, exerce a democracia, diz a vontade geral. Como a democracia direta é impossível, impõe-se a representação. Votar é escolher um igual. Com os mesmos valores. Com os mesmos princípios. Votar é sentir orgulho do representante. É ter satisfação em identificá-lo. É propalar suas ações. Por isso, honesto vota em honesto. Estas são reflexões necessárias em ano eleitoral.

“Impunidade de corruptores e corruptos tem sido a resposta social e legal ao crime organizado da política e de políticos. Os bandidos perderam o respeito, entregando-se a ações cada vez mais ousadas e descaradas. O decoro e a decência abandonaram de vez a vida política do país, ausentando-se das mais nobres ações cívicas e institucionais. Em todas as sociedades, crimes são cometidos. Não é exclusividade do Brasil conviver com políticos corruptos. A diferença é que os outros punem, nós ignoramos. Lá, diante da prova, os políticos renunciam, suicidam-se pela vergonha experimentada. Aqui, são arrogantes. Anunciam processos. Até que as coisas se acalmem e todos esqueçam. Com bons advogados, protelam, fazem prescrever os crimes. A abundância recursal favorece. Nosso sistema judicial é 'convoluto'. Os acusados voltam reeleitos, absolvidos pelo povo, dizem. Será isso uma identificação com os representantes ou desânimo do povo, que perdeu a confiança nas instituições? Afinal, o que está acontecendo? Rui Barbosa, senador de verdade, homem digno, libelou que as pessoas “têm vergonha de ser honestas”, diante dos que riem da honra, debocham da Justiça, zombam da virtude. Que saudade de Pinheiro Machado, Armando Câmara, Mem de Sá!”


Fonte: blog do Rogério Bastos

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