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O Rio Grande perde Eraci Rocha

Os palcos do Rio Grande estão em luto. Faleceu nesta quinta-feira (23), em Porto Alegre, aos 69 anos, o músico, cantor e compositor Er...


Os palcos do Rio Grande estão em luto. Faleceu nesta quinta-feira (23), em Porto Alegre, aos 69 anos, o músico, cantor e compositor Eraci Rocha. Natural de Taquari, na região Central do Rio Grande do Sul, a música integrava a vida de Eraci desde muito cedo, sem ter a pretensão de ser cantor profissional, cantava com os amigos, por lazer, em um tempo que trabalhava como representante comercial.

Um certo dia em entrevista concedida ao Jornal O FATO, Eraci disse: “Pensava que o canto seria uma coisa esporádica, mas tomou conta da minha vida e comecei a viajar com música. É uma coisa que domina a gente. Mas não tinha a intenção de fazer carreira de música”.

Eraci Rocha ficou conhecido no mundo da música com os Festivais Nativistas, e essa história de sucesso começou em 1981, quando encontrou-se com Dorotel Fagundes, em uma festa, onde demonstrou seu talento interpretando músicas da Califórnia da Canção, não com intenção de ser cantor profissional, mas só por prazer de cantar entre amigos. Mas foi aí que foi convidado para ingressar nos festivais nativistas.
 
 
 
 
A estreia de Eraci Rocha nos Festivais foi na Seara de Carazinho, ao lado de Elton Saldanha e João de Almeida Neto. Em outra oportunidade participou ao lado de Renato Borguetti.

Eraci Rocha, já era integrante de quase todos os discos dos festivais nativistas, quando gravou seu primeiro disco, “RAÇA”, pela Chantecler, gravado na ISAEC, entre agosto e setembro de 1985, com produção de Paulo Deniz, seu filho Paulinho e de Janine Rocha Fraga. Neste disco encontram-se canções que Eraci classificou em festivais nativistas como por exemplo a música “Pilão”, uma das favoritas no II Musicanto, da cidade de Santa Rosa no ano de 1984. O disco “Raça” foi considerado o melhor disco individual do nativismo na década de 80, indicado pela crítica especializada no estado.

Seu segundo trabalho “Dentro do Coração”, conquistou o prêmio O Disco do Ano, em 1990. O CD “Pra matar Saudade”, lançado em 2002, foi avaliado pela crítica como um dos melhores trabalhos de todos os tempos da música nativista do Rio Grande do Sul, no que tange a qualidade e produção.


Eraci Rocha em apresentação no Colégio La Salle, Canoas, em 1983. Com Carlos Alberto Silva e Dorotéo Fagundes. I FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK


Mas não é só no Palco que Eraci Rocha alcançou destaque, foi presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, no período de 1999 a 2002. Além disso o cantor nativista considerado um dos maiores destaques da música do estado foi presidente da ordem dos músicos do Rio Grande do Sul e vice presidente da ordem dos Músicos Nacional.

Eraci Rocha foi e continuará sendo exemplo para muitos, influência que é fruto da admiração que sua obra é capaz de gerar nas pessoas.

Terminamos citando as palavras do próprio Eraci, quando era presidente do instituto gaúcho de Tradição e Folclore, sobre a importância de preservarmos nossas raízes.

“É através da ligação com nossa história que criamos a consciência para entendermos o presente e também para projetarmos o futuro.”

FOTO TOPO: GIOVANI VIEIRA FOTOGRAFIA


Fonte: Portal dos Festivais, de Aline Ribas.
Confira a publicação original, clicando aqui.

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