Ontem a noite subimos a serra até Caxias do Sul na parceria do Maxsoel Bastos de Freitas, do Paulo Cremer dos Reis e do Ewerton dos A...
Ontem
a noite subimos a serra até Caxias do Sul na parceria do Maxsoel Bastos
de Freitas, do Paulo Cremer dos Reis e do Ewerton dos Anjos Ferreira,
na Loja F3, um dos templos mais bonitos do Estado e onde se pratica uma
das maiores Sessões Maçônicas Gaudérias dentre tantas que acontecem
nesta época pelo Rio Grande afora.
Na viagem o Ewerton me disse uma frase, que ele atribui ao poeta Luiz Coronel, e que explica porque eu busco sempre os ambientes templários nesta época em que as comemorações correm soltas pelos acampamentos. A frase é mais ou menos assim: - ENTRE A POESIA E O BIFE, O POVO PREFERE O BIFE, ou seja, poesia tem hora e lugar para ser recitada. Uma coisa é tu declamar ou falar sobre poesia num lugar onde se respeita esta arte e outra é tu "gritar" um poema no meio de crianças correndo, pessoas alheias a tua presença, borrachos bebendo no balcão, som a milhão do lado de fora...
Já vi pararem baile para alguém declamar. É um absurdo! A milonga mata a festa e a poesia termina com o gaitaço. Ambas (milonga e poesia) tem que serem sentidas. Cada coisa no seu lugar.
Prefiro rimar uns versos ao pé de um fogo de chão ao lado de dois ou três parceiros de alma do que me esganiçar para cem viventes que não estão nem aí para a mensagem poética.
Por isso é que jamais alguém vai me ver declamando em galpão festivo, por isso é que todo o ano eu subo a serra para visitar os Irmãos da F3.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Na viagem o Ewerton me disse uma frase, que ele atribui ao poeta Luiz Coronel, e que explica porque eu busco sempre os ambientes templários nesta época em que as comemorações correm soltas pelos acampamentos. A frase é mais ou menos assim: - ENTRE A POESIA E O BIFE, O POVO PREFERE O BIFE, ou seja, poesia tem hora e lugar para ser recitada. Uma coisa é tu declamar ou falar sobre poesia num lugar onde se respeita esta arte e outra é tu "gritar" um poema no meio de crianças correndo, pessoas alheias a tua presença, borrachos bebendo no balcão, som a milhão do lado de fora...
Já vi pararem baile para alguém declamar. É um absurdo! A milonga mata a festa e a poesia termina com o gaitaço. Ambas (milonga e poesia) tem que serem sentidas. Cada coisa no seu lugar.
Prefiro rimar uns versos ao pé de um fogo de chão ao lado de dois ou três parceiros de alma do que me esganiçar para cem viventes que não estão nem aí para a mensagem poética.
Por isso é que jamais alguém vai me ver declamando em galpão festivo, por isso é que todo o ano eu subo a serra para visitar os Irmãos da F3.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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