Saímos do 65º Congresso Tradicionalista de Bento Gonçalves com algumas certezas e muitas dúvidas. As convicções ali formadas e reforçadas...
Saímos
do 65º Congresso Tradicionalista de Bento Gonçalves com algumas
certezas e muitas dúvidas. As convicções ali formadas e reforçadas
indicam uma direção que já vínhamos apontando durante o ano de 2016.
Nada aconteceu por um acaso divino, mas sim como resultado de um
trabalho capaz de despertar em todos os setores do Movimento a
disponibilidade para questionar muitas situações estabelecidas e
construídas há anos – situações estas que tolhem mudanças e ajustes
necessários para melhorar o processo em torno do bem da coletividade.
Por um instante tivemos a sensação de que saímos de um dos melhores congressos dos últimos anos, pois tivemos debates e participação de setores do Movimento que nunca estiveram em evento similar. Acredito que isto sinaliza quão grande foi o período que passamos sem exercitar verdadeiros debates, sem a possibilidade de efetivamente construir novos caminhos, novas alternativas. Isto nos leva ao diagnóstico de que precisamos urgentemente aprofundarmos várias questões com o objetivo de encontrarmos as soluções e minimizar os problemas enraizados.
Todo o sistema mantido ao longo de muitos anos, por consequência, leva a alguma acomodação, com facilidades para alguns e dificuldades para outros. É neste contexto que entra o MTG com a condição de remodelar este sistema, encontrar um novo formato que permita novos horizontes. É natural que neste cenário surjam dúvidas. De que forma podemos romper com alguns modelos existentes e estabelecer um novo formato mais coletivo e que seja contemplativo a todos?
Voltar ao passado e fazer como fizemos no início jamais conseguiremos. Devemos ter a clareza e a capacidade de absorver as movimentações sociais e os anseios de uma sociedade que quer conhecer verdadeiramente a essência e os objetivos que norteiam o Movimento Tradicionalista Gaúcho. O momento é o mais adequado para que possamos iniciar estas mudanças, que eu chamaria de adequações a uma nova realidade social que vivemos.
A sociedade está se reformulando, buscando um ponto de equilíbrio e tentando refazer uma estrutura esfacelada. Enganam-se aqueles que acreditam que o Movimento encontra-se desarticulado, aqueles que apostam em divisão, que apostam em falta de unidade e união. Alguns setores externos pensam desta forma, pequenos grupos imaginam esta situação, procuram desestabilizar, confundir interesses pessoais com projetos coletivos. Mas a verdade é que vivemos um momento de extrema importância, um momento de uma retomada de consciência onde todos perceberam a necessidade de realinharmos nossa caminhada. Todos os setores do Movimento, em todas as suas camadas, estão unidos e voltados a edificarmos esta nova obra.
Vamos tirar muitos de sua zona de conforto, vamos desarticular interesses de pequenos grupos que circulam como satélites sem brilho à nossa volta. Temos a convicção que a verdadeira sociedade tradicionalista busca unidade e está forte neste realinhamento. Este é nosso grande propósito, sem medo, sem receios, sabendo que é difícil, mas convictos de que podemos e devemos fazer. Este é O momento, esta é a hora. Vamos juntos fazer esta grande retomada das rédeas do Movimento.
Força e luz a todos.
Por um instante tivemos a sensação de que saímos de um dos melhores congressos dos últimos anos, pois tivemos debates e participação de setores do Movimento que nunca estiveram em evento similar. Acredito que isto sinaliza quão grande foi o período que passamos sem exercitar verdadeiros debates, sem a possibilidade de efetivamente construir novos caminhos, novas alternativas. Isto nos leva ao diagnóstico de que precisamos urgentemente aprofundarmos várias questões com o objetivo de encontrarmos as soluções e minimizar os problemas enraizados.
Todo o sistema mantido ao longo de muitos anos, por consequência, leva a alguma acomodação, com facilidades para alguns e dificuldades para outros. É neste contexto que entra o MTG com a condição de remodelar este sistema, encontrar um novo formato que permita novos horizontes. É natural que neste cenário surjam dúvidas. De que forma podemos romper com alguns modelos existentes e estabelecer um novo formato mais coletivo e que seja contemplativo a todos?
Voltar ao passado e fazer como fizemos no início jamais conseguiremos. Devemos ter a clareza e a capacidade de absorver as movimentações sociais e os anseios de uma sociedade que quer conhecer verdadeiramente a essência e os objetivos que norteiam o Movimento Tradicionalista Gaúcho. O momento é o mais adequado para que possamos iniciar estas mudanças, que eu chamaria de adequações a uma nova realidade social que vivemos.
A sociedade está se reformulando, buscando um ponto de equilíbrio e tentando refazer uma estrutura esfacelada. Enganam-se aqueles que acreditam que o Movimento encontra-se desarticulado, aqueles que apostam em divisão, que apostam em falta de unidade e união. Alguns setores externos pensam desta forma, pequenos grupos imaginam esta situação, procuram desestabilizar, confundir interesses pessoais com projetos coletivos. Mas a verdade é que vivemos um momento de extrema importância, um momento de uma retomada de consciência onde todos perceberam a necessidade de realinharmos nossa caminhada. Todos os setores do Movimento, em todas as suas camadas, estão unidos e voltados a edificarmos esta nova obra.
Vamos tirar muitos de sua zona de conforto, vamos desarticular interesses de pequenos grupos que circulam como satélites sem brilho à nossa volta. Temos a convicção que a verdadeira sociedade tradicionalista busca unidade e está forte neste realinhamento. Este é nosso grande propósito, sem medo, sem receios, sabendo que é difícil, mas convictos de que podemos e devemos fazer. Este é O momento, esta é a hora. Vamos juntos fazer esta grande retomada das rédeas do Movimento.
Força e luz a todos.
Nairo Callegaro
Presidente do MTG
Presidente do MTG
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