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Literatura Oral

LITERATURA ORAL CONTO Narração de um fato verídico ou fabuloso, transformado pela imaginação popular, um relato produzido pela manifestaç...

LITERATURA ORAL

CONTO
Narração de um fato verídico ou fabuloso, transformado pela imaginação popular, um relato produzido pela manifestação espontânea da cultura, difundida pela fala, geralmente por pessoas idosas. No Brasil, o primeiro a coletar contos populares foi Sílvio Romero, no ano de 1885.

Contos de encantamento: Contos de fadas.
Facécia: Conto para rir, anedota. Ex.: História de Pedro Malazarte.
Contos de exemplo: Onde há uma moral e o bem se paga com o bem. Ex.: Os Três Conselhos.
Fábulas: animais assumem características humanas, narração pela alegoria. Ex.: O Macaco e o Rabo.
Contos etiológicos: Explicam a origem de um aspecto, hábito, disposição de um animal, entre outros. Ex.: Linguado, Mãe Mulita, O Cachorro e o Rabo.
Contos religiosos: Onde há presença ou interferência divina.
Contos de adivinhação: O motivo solucionador está no enigma que o herói resolve.
Contos acumulativos: Onde os episódios se encadeiam, contos de nunca terminar. Ex.: A Mosca e a Velha.
Contos de natureza denunciante: A natureza assume características humanas, e estas denunciam o ato criminoso.
Demônio logrado: O diabo é vencido pela esperteza do homem. Ex.: Marieta.
Ciclo da morte: A morte, personificada, sempre vence.

CAUSO
Pequena história verídica ou fictícia que retrata majoritariamente o meio ambiente do narrador, coisas acontecidas a ele.

LENDA
Vem de "legere": o que deve ser lido.
Retrata história de santos.

M’Bororé: Lenda que conta a história do índio que guardava os tesouros dos povos aborígenes em uma casa sem portas ou janelas.
M’Boiguaçiu: Cobra que batia o sino e devorava piás e guris.
Negrinho do Pastoreio
Passo Fundo
São Sepé
Anguera

MITO
Transformação de seres e fenômenos naturais em corpos inaturais e forças sobrenaturais.

“Leva o fado o sétimo filho do casal (se a série não for interrompida por filha). Aparece à meia-noite da quinta para sexta-feira, geralmente nas encruzilhadas. Dentre inúmeras metamorfoses, está a do cachorro. Espoja-se em pocilgas e apavora suas vítimas.”

“A bruxa. Sétima filha, quando a série não for interrompida por varão. Batizada pela primogênita, perde o fado. Monta em vassouras e põe mau olhado nas crianças.”

“Boitatá (fogo fátuo) se torna origem de boi morto. É uma faixa de fogo que sai, como se fosse do próprio chifre, ao clarear do dia, de madrugada ou de tardezita.”

“Mula-sem-cabeça é a metamorfose da madrinha que se amasia com o pai do afilhado ou concubina de padre. No lugar da cabeça possui um facho de luz”

“O Minhocão era uma serpente que revolvia a água, virando barcas. Também come pessoas e rói a terra, provocando terremotos.”

POESIA
Feita em quadrilha ou sextilha, a maioria dos versos são heptassílabos (redondilha maior).

TROVA
Desafio em versos, onde os cantadores exibem destreza de pensamento. As competições podem durar horas, até que um dos trovadores se canse e lance o verso final, acompanhado pelo outro. Partes da trova: saudação, saudação ao adversário, trova de assunto, puaço, despedida.

DÉCIMA
Poesia narrativa, rimando os versos pares. O conteúdo se prende a narrativas históricas, trágicas, líricas, acontecimentos sociais, etc.

ACRÓSTICO
Composição poética, na qual letras ordenadas formam uma palavra composta ou frase. Pode ser feita com letras do início, meio ou fim dos versos.

ORAÇÕES
Súplicas de caráter místico a fim de aplacar males, curar doenças, preservar lavouras, etc.


por Carolina Bouvie
Fonte: blog Cantinho Gaúcho

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