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Se foi a vaca pro brejo

NO DIA 22 DE JANEIRO DESTE ANO ESCREVEMOS A SEGUINTE MATÉRIA:   sexta-feira, 22 de janeiro de 2016   EU SÓ QUERIA ENTENDER Que o Estad...


NO DIA 22 DE JANEIRO DESTE ANO ESCREVEMOS A SEGUINTE MATÉRIA:
 
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
 
EU SÓ QUERIA ENTENDER

Que o Estado anda numa penúria de dar dó ninguém precisa dizer, agente sente. Por isso mesmo não temos cobrado muito das searas culturais. Como investir em cultura do jeito que anda a segurança, a educação, a saúde? Contudo, um fato nos chamou a atenção esta semana. A TV Educativa, que pertence à Fundação Piratini, da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do Governo do Estado, está fazendo ampla cobertura do Festival de Chamamé na Argentina. Para tanto, deve ter se deslocado com gente e equipamento para a longínqua província de Corrientes. Imagino, também, que pela crise que passa, todas as despesas foram pagas pelos organizadores do evento... Ou não?

O que fico me perguntando é o seguinte: - Por que nossa gloriosa TV E não faz o mesmo dentro do próprio Estado para cobertura de eventos que tenham identidade com o gaúcho? Por que terminaram com a TVE Nos Festivais, um programa lindo, informativo, que trazia até nossos lares o que acontecia nos eventos musicais pelo Rio Grande afora? Será que ir a Corrientes transmitir Chamamé sai mais em conta, é mais autêntico, do que ir a Vacaria fazer tomadas do maior evento cultural gauchesco do mundo e do próprio festival Cante Uma Canção Em Vacaria? Não seria gastar mal o dinheiro público, servindo, a TV E mais como acomodação para afilhados?
Não somos contra a diversidade cultural desde que se se priorize a cultura regional. Enquanto continuar assim vamos depender somente das iniciativas privadas do MTG, dos organizadores de minguados festivais nativistas e pagando verdadeiras fortunas a quaisquer duplas sertanejas em detrimentos de nossos artistas regionais.

Desde o dia 08 de novembro, em sua página 14, a ZH trouxe as seguintes informações SEM DINHEIRO PARA O ALUGUEL.

O prédio em que a TV E funciona, no Morro Santa Tereza, é de propriedade da união, que quer cobrar um aluguel de R$ 170 mil por mês.

Sem dinheiro para bancar esse aluguel, a Fundação Piratini propôs uma permuta por programas produzidos pela TV E e por serviços de manutenção de transmissores da TV Brasil.

A Fundação Piratini, que mantém a TV E e FM Cultura, custa aos cofres públicos do Estado R$ 2 milhões por mês. São R$ 1,5 milhão com a folha de pagamento e R$ 500 mil com o custeio.


Fonte: blog do Léo Ribeiro

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