Ontem fizemos uma postagem sobre as festas juninas e como o gaúcho (de bota e bombacha) deve festejá-las. Alguns leitores do blog co...
Ontem fizemos uma postagem sobre as festas juninas e como o gaúcho (de bota e bombacha) deve festejá-las.
Alguns leitores do blog contestam nossa opinião, o que respeitamos, e alegam que Paixão Côrtes, nosso maior pesquisador e folclorista defende as festas juninas a moda caipira, com chapéu de palha e roupas remendadas. Não foi isto que lemos nas diversas declarações de Paixão. Vejam, por exemplo, esta entrevista ao jornal ZH, de Joana Marins, no dia 28 de junho do ano de 2010, por ocasião da realização de uma festa junina à moda gaúcha, no colégio Júlio de Castilhos, o Julinho, berço do tradicionalismo:
Paixão Côrtes exalta uma festa junina tradicionalista
Berço do regionalismo gaúcho, Colégio Julio de Castilhos reforça suas raízes. O berço do tradicionalismo gaúcho fez uma festa junina bem diferente da caipira. Neste ano, o Colégio Júlio de Castilhos, na Capital, trocou o pinhão e a pipoca por um almoço reforçado à base de carreteiro de charque e feijão campeiro.
Pilchados, funcionários da escola tomaram chimarrão ao som de música gaudéria ao vivo. O casamento na roça foi trocado pela apresentação do repentista Vitor Hugo. Até o ex-aluno e criador do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Paixão Côrtes aproveitou para participar do festejo.
Tudo para reforçar o sentimento de amor às tradições nos alunos. A ideia dos professores e diretores do MTG é fortalecer a imagem do Julinho como local onde nasceu o movimento.
- Quem ama o tradicionalismo deve ter devoção a esse local onde tudo começou - diz o coordenador da 1ª região do MTG Cesar Comazzini.
Para motivar os alunos, serão oferecidas oficinas de chimarrão, dança e culinária tipicamente gaúchas. A partir de agora, as comemorações de São João serão feitas à moda regionalista.
- No princípio, os alunos resistiram, mas agora já estão gostando - afirma a diretora Leda Oliveira Gloeben.
Confira também a entrevista feita por ZH com o tradicionalista, no evento.
ZH - Qual a diferença entre a festa junina caipira e a gaúcha?
Paixão Côrtes - Na festa gaúcha, tudo tem uma mensagem, uma ideologia. Ensinamos aos jovens valores da família, da religião. Já a festa caipira faz uma comédia primitiva.
ZH - Como é essa comédia?
Paixão - Nos casamentos caipiras, a figura do juiz é ridicularizada, a do delegado e a da família também, com a jovem casando grávida, condenada.
ZH - Como passar a mensagem certa aos jovens?
Paixão - Dando orientação moral e religiosa, e não jocosa.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Alguns leitores do blog contestam nossa opinião, o que respeitamos, e alegam que Paixão Côrtes, nosso maior pesquisador e folclorista defende as festas juninas a moda caipira, com chapéu de palha e roupas remendadas. Não foi isto que lemos nas diversas declarações de Paixão. Vejam, por exemplo, esta entrevista ao jornal ZH, de Joana Marins, no dia 28 de junho do ano de 2010, por ocasião da realização de uma festa junina à moda gaúcha, no colégio Júlio de Castilhos, o Julinho, berço do tradicionalismo:
Paixão Côrtes exalta uma festa junina tradicionalista
Berço do regionalismo gaúcho, Colégio Julio de Castilhos reforça suas raízes. O berço do tradicionalismo gaúcho fez uma festa junina bem diferente da caipira. Neste ano, o Colégio Júlio de Castilhos, na Capital, trocou o pinhão e a pipoca por um almoço reforçado à base de carreteiro de charque e feijão campeiro.
Pilchados, funcionários da escola tomaram chimarrão ao som de música gaudéria ao vivo. O casamento na roça foi trocado pela apresentação do repentista Vitor Hugo. Até o ex-aluno e criador do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Paixão Côrtes aproveitou para participar do festejo.
Tudo para reforçar o sentimento de amor às tradições nos alunos. A ideia dos professores e diretores do MTG é fortalecer a imagem do Julinho como local onde nasceu o movimento.
- Quem ama o tradicionalismo deve ter devoção a esse local onde tudo começou - diz o coordenador da 1ª região do MTG Cesar Comazzini.
Para motivar os alunos, serão oferecidas oficinas de chimarrão, dança e culinária tipicamente gaúchas. A partir de agora, as comemorações de São João serão feitas à moda regionalista.
- No princípio, os alunos resistiram, mas agora já estão gostando - afirma a diretora Leda Oliveira Gloeben.
Confira também a entrevista feita por ZH com o tradicionalista, no evento.
ZH - Qual a diferença entre a festa junina caipira e a gaúcha?
Paixão Côrtes - Na festa gaúcha, tudo tem uma mensagem, uma ideologia. Ensinamos aos jovens valores da família, da religião. Já a festa caipira faz uma comédia primitiva.
ZH - Como é essa comédia?
Paixão - Nos casamentos caipiras, a figura do juiz é ridicularizada, a do delegado e a da família também, com a jovem casando grávida, condenada.
ZH - Como passar a mensagem certa aos jovens?
Paixão - Dando orientação moral e religiosa, e não jocosa.
Fonte: blog do Léo Ribeiro