Após um dia inteiro de homenagens no Salão Nobre Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini, com milhares de pessoas se revezando no adeus ...
Após
um dia inteiro de homenagens no Salão Nobre Negrinho do Pastoreio, do
Palácio Piratini, com milhares de pessoas se revezando no adeus a
Antônio Augusto Fagundes, um símbolo da cultura gaúcha, um dos maiores
representantes do folclore rio-grandense de todos os tempos, com
autoridades, artistas, tradicionalistas e pessoas simples do povo com
olhos marejados; depois de retrecharem a beira do caixão o Canto
Alegretense e vários pronunciamentos de amigos e familiares, Nico
Fagundes, em riba das 17 hs rumou para sua morada eterna, o Ceemitério
Ecumênico João XXIII.
O gesto de levar o cavalo encilhado, puxado por companheiros de tantas
cavalgadas, é um momento solene, triste. O cavalo sem seu dono, o pingo
sem seu ginete, o flete sem seu amigo de tantas jornadas. Que
momento lindo e comovente.
Dentro
do cemitério a última jornada até sua morada eterna, a Estrela de
Adelbarã. Lá se foi o poeta, o apresentador, o múltiplo artista. Lá se
foi o gaúcho do corpo pilchado que invadia nossos lares todos os
domingos espalhando um orgulho sem par por ser filho desta terra.
Seus
companheiros dos Cavaleiros da Paz estavam lá, para a derradeira
reverência. Falei com o Elton Saldanha, um dos cavaleiros, e percebi
todo a admiração e o respeito que seus parceiros de tantas andanças
mantinham e manterão por seu eterno comandante. Até um dia, Nico
Fagundes.
Fotos: Léo Ribeiro
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Fotos: Léo Ribeiro
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Nota deste blogueiro:
O
ano era 2006, salvo engano, dia 28 de outubro. O evento: 40 anos do MTG
em Porto Alegre no Centro de Eventos Almir Azeredo Ramos. Eu, então
Peão Farroupilha da 21ª RT, não poderia perder a oportunidade de ver,
abraçar e prosear, por pouco tempo que fosse, com esse ícone da cultura
gaúcha. Certamente deixará muitas saudades em todos nós, mas o seu
legado, os seus ensinamentos, permanecerão vivos na nossa memória e na
nossa cultura, e assim, se perpetuarão de geração em geração.
Vai em paz "Tio Nico" e muito obrigado por tudo. O Rio Grande se orgulha de tê-lo como ícone da nossa cultura. Que o Patrão Velho lhe receba e junto com Jayme, Noel, Aureliano, Barbosa Lessa e tantos outros, sigam guiando a nossa cultura "aí de cima".
Vai em paz "Tio Nico" e muito obrigado por tudo. O Rio Grande se orgulha de tê-lo como ícone da nossa cultura. Que o Patrão Velho lhe receba e junto com Jayme, Noel, Aureliano, Barbosa Lessa e tantos outros, sigam guiando a nossa cultura "aí de cima".
Por Ítalo Dorneles
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