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Inicia em Caxias produção de CD de Joca Martins e Juliana Spanevello

Inicia em Caxias produção de CD de Joca Martins e Juliana Spanevello 19 de junho de 2015 Afinidade de casal, sintonia de músicos. Ne...


Inicia em Caxias produção de CD de Joca Martins e Juliana Spanevello
19 de junho de 2015

Afinidade de casal, sintonia de músicos. Nesta semana, Joca Martins e Juliana Spanevello iniciaram em Caxias do Sul a produção do CD Folclore e Cantoria. Desde o sucesso do dueto O Sábio do Mate, o público pedia um trabalho em conjunto dos  artistas, casados há seis anos.

Joca, Juliana, Negrinho Martins e Luciano Maia chegaram segunda  na cidade para a produção na Gravadora Acit. A volta de Juliana para Faxinal do Soturno, onde o casal mora, teve que ser adiantada: as funções de mãe se sobrepuseram as da cantora e no dia seguinte ela foi cuidar de Maria Laura, de dois anos,  que pegou uma virose na escola.

Durante a semana em Caxias, Luciano e Negrinho gravaram os arranjos e solos de gaita. Em julho, quando Maia voltar da turnê pela Europa, Joca e Juliana gravarão as vozes.

A coluna conversou com os músicos e adianta aos leitores novidades do trabalho, como o nome de duas das oito músicas inéditas. A  ideia é lançar  o CD até o final do ano, talvez em outubro.

 De Galpão: Como foi a escolha do repertório?
Joca: Foi o processo mais longo do disco. Primeiro, optamos por fazer duetos de músicas minhas e da Juliana. Depois, decidimos que queríamos mostrar novidades. Praticamente se recomeçou o processo de audição. Separamos só duas músicas (O Sábio do Mate, do CD Joca Martins 25 anos e Sureño, do disco Relíquia, de Juliana) e o resto é inédita. Nós pedimos que os compositores nos mandassem suas músicas, fomos ouvindo e separando aquelas que poderíamos cantar em duetos. Ouvimos mais de 100 canções.

De Galpão: E sobre as músicas inéditas, o que o público pode esperar?
Joca: Há compositores conhecidos, como Gujo Teixeira, Rodrigo Bauer e Sérgio Carvalho Pereira. Mas procuramos novos compositores também. As flores de Maria Flor, por exemplo, é uma canção de Filipe Corso e Kiko Goulart, que nos tocou muito, até porque fala em Maria e lembra nossa  filha (Maria Laura). O poeta teve a delicadeza de falar da flor do campo, que vai colocar no cabelo de Maria. Tem outra, João Maria Marimbondo, que parece uma fábula, com poesia no meio da música.

De Galpão: Quais as dificuldades de um dueto entre um homem e uma mulher?
Joca: A primeira é a letra. Geralmente, a mulher tende a escolher temas gaúchos que não sejam ligados a atividades muito masculinas, ainda que hoje a mulher exerça essas atividades, como o tiro de laço. Escolhemos os temas de amor à terra com uma linguagem poética para mim e para a Juliana. A outra é a tonalidade, pela diferença das vozes. Encontrar o tom é trabalhoso.

De Galpão: Por ser um disco de um casal, ele é mais romântico?
Joca: Ele tem uma sintonia diferente, mas não diria que é romântico. Subjetivamente tem o romance, mas o tema é do amor à terra. Tem uma música de Luciano Maia, Gujo Teixeira e Jairo Lambari Fernandes, Teu amor chegou um dia, que é uma das raras que tem o tema romântico. Ela nos emocionou, mas não que estivéssemos buscando algo assim. Quando uma música emociona a gente, ela emociona o público.

Por Manuela Teixeira
Fotos: Jonas Ramos


Fonte: Rádio Fronteira Gaúcha

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