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Laçadores reclamam de taxa em rodeio

Com palavras como "vergonha" e "queremos uma explicações", alguns laçadores que participaram do Rodeio Nacional de P...


Com palavras como "vergonha" e "queremos uma explicações", alguns laçadores que participaram do Rodeio Nacional de Porto alegre reclamaram da cobrança de uma taxa de R$ 10,00 pelo veterinário Oscar Collares, credenciado para emitir as Guias de Trânsito Animal (GTAs) usadas no retorno dos cavalos trazidos ao Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, no último fim de semana. Collares também é vice-presidente da Federação Gaúcha de Laço, entidade presidida pelo organizador do rodeio, Cléber Vieira.

Alguns laçadores alegam que o custo para a emissão da guia, que, multiplicado por mil cavalos, renderia R$ 10 mil, poderia ser menor. Esse documento pode ser impresso pela internet ou na própria Inspetoria Veterinária. Mas no caso do rodeio, seria necessário que uma equipe da Inspetoria estivesse no parque para executar o trabalho. Assim, não haveria a necessidade de um veterinário ser contratado para realizar o serviço. Cléber diz que optou por Collares para evitar a presença de equipes de fiscalização no local, o que poderia resultar em multas para quem não estivesse em dia com a documentação.

Mesmo assim, os fiscais estiveram nas entradas no parque e emitiram algumas autuações, o que irritou o organizador. O presidente da Federação Gaúcha de Laço estranha o fato de o mesmo tipo de cobrança ter sido feito no Rodeio do Conesul, em Santa Maria, sem reclamações. Na Estância do Minuano, o veterinário Oscar Collares também era o responsável pela emissão das guias. Ele diz que tudo foi feito dentro da lei. "O valor é irrisório em relação à despesa de um rodeio e pela vantagem de estar de acordo com as normas e viajar de forma tranquila", alega Collares.

Sobre a demora de horas para a emissão dessas guias, Cléber Vieira diz que o sistema implantando pela Agricultura (e acessado no rodeio, via internet) não deu conta de demanda, pois esteve várias vezes fora do ar. A secretaria estuda a criação de um "passaporte equino", válido por 6 meses, em substituição às GTAs. Mas, para isso, precisa de autorização do ministério da Agricultura, em Brasília. De qualquer forma, a fiscalização deve ser feita, dentro da lei. Se o sistema é falho, que seja aperfeiçoado. Mas o respeito ao cumprimento das normas é o mínimo que se espera do organizador de um rodeio tão importante como o de Porto Alegre. Aliás, pela primeira vez, a festa teve "cara" de Acampamento Farroupilha, com parque cheio não apenas na campeira.


por Giovani Grizotti
Fonte: blog Repórter Farroupilha junto ao Portal G1

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