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Cuarteto Sin Fronteiras por Alan Otto Redü

Por Alan Otto Redü Num Tempo donde os músicos são não raro, mal vistos como vagabundos, desocupados, ou sujeitos descansados, porque não ...


Por Alan Otto Redü


Num Tempo donde os músicos são não raro, mal vistos como vagabundos, desocupados, ou sujeitos descansados, porque não “Trabalham” embora toda a dedicação que devotam ao estudo de seus instrumentos, e a arte que fazem, embora toda variedade de matizes que observam, para compor uma musica, produto tão simples quando toca em algum radio, mas que não temos ideia da complexidade da construção das mesmas... Músicos que são Julgados por uma sociedade daltônica e Míope, que ainda não aprendeu que a educação e o Conhecimento é a grande Fortuna que um homem pode alcançar e nunca pode ser roubado...
Num Tempo donde os Poetas são tachados de boêmios, de Bêbados, porque são visto comumente em bares bebendo, e filosofando sobre os assuntos banais e outros complexos, mas que fica a margem do julgamento, por que estão impregnados pelos eflúvios alcoólicos, onde se conclui que não se pode escutar nada de proveitoso destas fascinantes discussões...

Num tempo onde a Mídia nos forma a opinião, com produtos prontos, bem arquitetados, para que nossas mentes, não reflitam sobre o produto que nós estamos consumindo, e simplesmente nossa capacidade intelectual exerça o mínimo esforço para sabermos o que realmente estamos recebendo como “informação”...

Num tempo que os valores de amizade, de sinceridade, de amor, de paz, de gratidão, de carinho, de desculpa, de desinteresse, de preocupação com o próximo, de interesse em causas, sem lucro ou fama, de sofrimento por um amor que partiu, e tantos outros valores simples que tornam nossa vida realmente com valor de existência, já estão “fora de moda” e quase soterrados por outras preocupações mais imediatas...
Num Tempo em que não se fazem mais serenatas, nem se toma banhos de chuva, ou ainda poucos brincam de se esconder, subir em arvores para apanhar as frutas, num ato de recordar a Infância simples, mas tão entranhada a Natureza, a nossa natureza familiar...
Num tempo de muitas correrias, pois já não somos seres humanos de carne e osso, mas sim, simples caracteres numéricos, seja conta bancária, RG, CPF, ou a cifra numérica de outra certidão qualquer que vamos representar...
Num Tempo que a Cultura nativista (festivais) dá sinais de uma saturação, donde os que empunham suas guitarras e gargantas reproduzem as ideias que sustentaram a caneta que escreveu, mas não reflete, se aquilo que cantam, é o que realmente sentem... E se sentem, não procuram as raízes culturais da nossa América... Porque alegam espelhar-se nelas... Procuremos as fontes e cada vez mais, e a observemos refletindo com afinco, o que nos dizem elas. Neste Mesmo Fenômeno cultural e folclórico, que algumas opiniões respeitadas e com autoridade já acenam como um comércio, dado a interferência que o sistema econômico vigente, faz visceralmente deslumbrando mentes menos firmes em seus propósitos...
Num tempo de poucos referenciais verdadeiros, onde se buscam uma sociedade mais igual, sem inclinações e discussões Politicas Partidárias, respeitando a divergência saudável e vital das ideias, mas se procura sempre buscar o elo de afinidade entre os que comungam dos mesmos gostos...
Neste tempo reúnem-se Quatro amigos, de estradas diversas, diferentes, cada um com seu caminho percorrido, cada um com sua bagagem a acrescentar, cada um com seu propósito de aprender em conjunto, cada um com seu brilho próprio e sua característica única, seu acorde singular...
São iguais, nas dores e nas alegrias, são Parceiros em desenvolver um projeto despretensioso em mostrar o quanto a nossa musica tem de bonito a ser apresentado e mostrado. Não se prendendo a ritmos, estilos, escolas, ou formatos já definidos ou pré-estabelecidos, não! Talvez isso que vai causar uma impressão positiva naqueles que com a alma o assistirem. Pois a variedade de ritmos, estilos musicais, e canções é que vai ser o diferencial. Das Milongas Argentinas, dos Candombes Uruguaios (De matriz Afro), a Musica Popular Brasileira, Bossa Nova, Samba Seresta, até o chorinho, serão executadas pelas Vinte e Sete Cordas. Eles estão a Sombra copada da Arvore chamada Dom Oscar Massita, Importante Canta Autor, Do Uruguai e Do Rio Grande Do Sul. Além de Ser um Grande Ser humano com um Coração muito Grande, Oscar Massita, vem compartilhando suas experiências e seus caminhos já percorridos pela musicalidade Sureña com estes quatros irmãos da arte! — com Oscar Massitta, Oscar Massitta, Nuno Moura, Rodrigo Goulart Bast, José Manuel, Andriego Garcia Von Laer e Alzevir Maicá.


Fonte: facebook do Cuarteto Sin Fronteiras

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