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O valor de um bom mestre de cerimônias

Muitas pessoas não podem ver um microfone pela frente que se metem de pato a ganso para alguns minutos de fama. O pior, é quando muitos ...


Muitas pessoas não podem ver um microfone pela frente que se metem de pato a ganso para alguns minutos de fama. O pior, é quando muitos se alvoram de apresentadores de algum evento fugindo ao cerimonial, ignorando o script (série de instruções escritas para serem seguidas) e tornando o improviso a sua marca.

O mal de tudo isto é quando os próprios "organizadores" do evento atribuem a pessoas despreparadas esta incumbência tão importante que pode botar a perder todo um trabalho planejado. 

Toco no assunto porque, seguidamente, me deparo com estas situações em vários espetáculos, reuniões, enfim, apresentações diversas.

Ainda este ano estive em um evento que tinha conotação pomposa, lúdica, telúrica, só que colocaram como mestre de cerimônias um comunicador de rádio que não soube separar seu "autêntico" veículo de comunicação diária daquele ambiente em que agora se encontrava e tentou transformar a seleta plateia em um programa de auditório, dos bens ralés.

Abriu o microfone a todo o volume e assustou a todos quando começou gritando: - BOM DIA... Como ninguém entendeu muito bem o que estava se passando, poucos responderam. Ele insistiu: - ESTÁ MUITO FRACO... QUERO OUVIR BEM ALTO! BOM DIA....

Detalhe: Eram 20 horas.

Fez piadas antigas e manjadas em relação a outros Estados, como se o gaúcho fosse o senhor do mundo... Mas o pior estava por vir, quando resolveu "quebrar" o protocolo pois "adorava surpresas" e, realmente, "surpreendentemente" começou a homenagear seus amigos e colegas de rádio, fugindo totalmente do foco do evento. Um fiasco! 

Não me perguntem como terminou o encontro pois levantei e fui embora.

E assim ocorre em vários episódios. Mesmo em festivais musicais, apresentações de CTGs, programas de televisão, onde existe uma certa liberalidade, o apresentador ou mestre de cerimônias tem que ser conhecedor do riscado, comedido e não tentar atrair a atenção do público para si. O principal, o teor do evento deve ser preservado.

Mal comparando, tem que ser como o juiz de futebol que passa desapercebido durante a partida.

E olhem que temos muita gente boa por aí.



Fonte: blog do Léo Ribeiro

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