“Gurinaldo” no Pousada da Figueira. Parece no teatro, mas é dentro de um galpão Foto: Giovani Grizotti Assistir a um show do Guri de Ur...
“Gurinaldo” no Pousada da Figueira. Parece no teatro, mas é dentro de um galpão
Foto: Giovani Grizotti
Foto: Giovani Grizotti
Assistir a um show do Guri de Uruguaiana dentro de um CTG é uma baita experiência. Isso porque a apresentação, de cerca de 1h10min, possui todos os ingredientes de uma peça de teatro, o que não é comum dentro dos galpões: efeitos sonoros, luz, cenário, roteiro e, claro, atores. Tudo sob a mais absoluta escuridão da plateia, experiência rara para quem é acostumado a bailes de CTG.
Muito mais do que um simples parodiador do “Canto Alegretense”, Jair Kobe não deixa ninguém sério, um minuto sequer. Acostumado a ambientes sofisticados, como o do Teatro São Pedro, tem sacadas inteligentes, que arrancam gargalhadas do público. Caso da abertura do show, em que aparece vestindo um traje de gala que, em segundos, dá lugar a uma pilcha bem gaúcha.
E, no final, uma coreografia ilustra o momento em que o humorista encarna o funkeiro Naldo. É o “Gurinaldo”. Resultado: muitos aplausos. Foi assim, no sábado, durante apresentação no CTG Pousada da Figueira, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, em evento promovido pela entidade em parceria com o DTG Lenço Colorado. Os ingressos eram limitados. Cerca de 500 pessoas pagaram R$ 40,00 com direito à janta. “Se tivéssemos disponibilizado 1.200 ingressos, teríamos vendido tudo, mas aí ficaria muita gente em pé”, festeja o patrão do Pousada, João Carlos Guterres.
Ou seja: pela metade do cachê que costuma pagar a um grande grupo musical gauchesco, os dois CTGs contrataram um show humorístico, conseguiram lotar o galpão e ainda lucraram um bom dinheiro. Foi o que aconteceu, também, nas duas vezes em que Jair Kobe esteve no 35 CTG, na capital: na primeira, foram 600 pessoas. Na segunda, 800. Certeza de retorno do investimento.
Fonte: Portal G1 - Repórter Farroupilha
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