Para curar cavalos coiceiros “bota pé de amigo”, isto é, “dá um nó com o maneador por volta do pescoço ou no fiel do buçal, estende por bai...
Para
curar cavalos coiceiros “bota pé de amigo”, isto é, “dá um nó com o
maneador por volta do pescoço ou no fiel do buçal, estende por baixo do
animal, entre as mãos e dá um “pé de amigo” na pata e puxa, a perna
fica erguida”. Outro “remédio é maneá e tirá as cosca a tapa”.
O negador de estribo: leva-se o manhoso a um rio “com água por meia paleta; monta-se e apeia-se diversas vezes”. “Ata o animal no palanque e o domador monta”.
Para o passarinheiro, o método é generalizado; amarrar o cavalo a um palanque e atirar, na frente dele, cordas, pelegos, panos, papéis para que perca o medo. O maula, que morde, só cura se o provocarem a morder um “bornal” (embornal) feito de arame. Segundo o informante, “uma dentada de animal cavalar não é de se arriscar o pelego”.
Cavalo boleador deve ser levado à água e, ali, puxado pela rédea, forçando-o a cair de lombo, “entrando água no ouvido dele, perde a mania de se boleá”. Levar o animal “em taipa de açude, apertar a cincha e fazer ele cair de lombo dentro d’água”.
Ginete de Canguçu informa para tirar a balda do boleador “se encilha, aperta a cincha; quando o animal arquear o lombo se afrouxa a cincha e faz o cavalo passear, em volta, desmontado. No momento em que ele estender o lombo, aperta-se a cincha e monta-se. Repete-se o trabalho até que o manhoso volte às boas”.
O sentador é o que se assusta e senta, cura-se “dando com um pelego na cabeça dele”.O caborteiro ou “veiaco” “só se cura levando uma tunda de rabo de tatu”. O matreiro, “que dispara, se dá um tiro de bolas que ele ressabeia; tiro de sobrelombo, atira nas cruz e vai enredar nas mão”.
O coicero de estribo “perde a mania dando com o mango na cabeça dele”. O aporreado não tem cura, “morre velho e não se entrega”.
Fonte: blog do Rogério Bastos
O negador de estribo: leva-se o manhoso a um rio “com água por meia paleta; monta-se e apeia-se diversas vezes”. “Ata o animal no palanque e o domador monta”.
Para o passarinheiro, o método é generalizado; amarrar o cavalo a um palanque e atirar, na frente dele, cordas, pelegos, panos, papéis para que perca o medo. O maula, que morde, só cura se o provocarem a morder um “bornal” (embornal) feito de arame. Segundo o informante, “uma dentada de animal cavalar não é de se arriscar o pelego”.
Cavalo boleador deve ser levado à água e, ali, puxado pela rédea, forçando-o a cair de lombo, “entrando água no ouvido dele, perde a mania de se boleá”. Levar o animal “em taipa de açude, apertar a cincha e fazer ele cair de lombo dentro d’água”.
Ginete de Canguçu informa para tirar a balda do boleador “se encilha, aperta a cincha; quando o animal arquear o lombo se afrouxa a cincha e faz o cavalo passear, em volta, desmontado. No momento em que ele estender o lombo, aperta-se a cincha e monta-se. Repete-se o trabalho até que o manhoso volte às boas”.
O sentador é o que se assusta e senta, cura-se “dando com um pelego na cabeça dele”.O caborteiro ou “veiaco” “só se cura levando uma tunda de rabo de tatu”. O matreiro, “que dispara, se dá um tiro de bolas que ele ressabeia; tiro de sobrelombo, atira nas cruz e vai enredar nas mão”.
O coicero de estribo “perde a mania dando com o mango na cabeça dele”. O aporreado não tem cura, “morre velho e não se entrega”.
Fonte: blog do Rogério Bastos
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