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Figuras Gaúchas: Gildo de Freitas

Batizado como Leovegildo, foi com o nome de Gildo que ele conquistou a plateia do Rio Grande do Sul. O rei dos trovadores nasceu no Passo...

Batizado como Leovegildo, foi com o nome de Gildo que ele conquistou a plateia do Rio Grande do Sul. O rei dos trovadores nasceu no Passo d’Areia, na então zona rural de Porto Alegre. Gildo de Freitas era filho da gaúcha Georgínia e do castelhano Vergílio, produtor de hortaliças.
Aprendeu a tocar sozinho, e às escondidas, na gaita de oito baixos do irmão mais velho, Alfredo. O homenageado da coluna Figuras Gaúchas desta terça (18), Gildo de Freitas, nasceu em um 19 de junho.

 Ele não completou o primário, mas conhecia a lida campeira. Entre os temas que utilizava para trovas e músicas estão o humor, a natureza, a religião, os trabalhadores e as mulheres.
Em 1941, Gildo, com 22 anos, casa com Carmem, 16, a “Dona Carminha”. Ele acabava de sair da cadeia. Começam a morar no bairro Niterói, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre .

Gildo andava sempre armado. Ou um revólver, ou uma faca na cintura. E vivia na cadeia. Em 1950, ao conhecer Getúlio Vargas, em São Borja, cessam as prisões. Em 1956, Gildo é a principal atração do Programa Grande Rodeio Coringa, nas noites de domingo, na Rádio Farroupilha. Nesse período, ele faz parcerias com Teixeirinha. No início da década de 1960, o rádio começa a perder para a televisão. Gildo abandona a arte para se dedicar à criação de suínos.

Em 1964, o primeiro álbum da carreira começava com o sucesso “História dos Passarinhos”. Um ano mais tarde, lança o segundo disco, “Vida de Camponês”. A música “Baile de Respeito” dá início à disputa com Teixeirinha, que retrucaria com “Baile de mais Respeito”. O entrevero entre a dupla teria sido uma estratégia para que ambos vendessem mais discos.
Em 1977, o trovador inaugura a Churrascaria Gildo de Freitas, em Viamão. Era o início da história dos bailões no Rio Grande do Sul. Em 1982, a música “Reconheço que sou Grosso” faz sucesso.
Gildo morreu em 1983 e foi enterrado como desejava: pilchado e sem caixão. Está escrito na sua lápide: “Aqui descansa um gaúcho que honrou a tradição”. Mais detalhes sobre a vida e obra do trovador podem ser encontradas no livro “Gildo de Freitas”, coleção Esses Gaúchos, de autoria do jornalista Juarez Fonseca.

Fonte: Galpão Crioulo e Rádio Fronteira Gaúcha

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