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"Concordo com o MTG" - por Léo Ribeiro

Aqui quem escreve é alguém que critica, quando necessário e com educação, algumas ações do MTG, principalmente em relação a indumentária...


Aqui quem escreve é alguém que critica, quando necessário e com educação, algumas ações do MTG, principalmente em relação a indumentária e mais especificamente no tocante a bombacha, pois acho que, com as diretrizes das pilchas, não foi observado os costumes serranos em face de que o riograndense de cima da serra, pela geografia do nordeste gaúcho, nas suas lides, nunca usou a bombacha muito larga.

Também não concordo com a exclusão de peças de origem castelhana (determinação que ninguém atende) como boinas, alpargatas, rastras... Mas isto é um outro assunto.  

Por outro lado e por ser imparcial em meus comentários, reconheço os inúmeros benefícios que o MTG trouxe e tráz à tradição de nosso Estado e o que desejo, agora, é dar apoio a esta entidade nesta discussão recente onde se defende o pensamento de que mulheres possam participar dos bailes, de bombacha ou chiripá.

Podem me chamar de retrógrado (e por certo me chamarão) mas prefiro mil vezes dançar com uma prenda de vestido ou de saia do que saracotear na sala com uma mulher de bombacha ou, pior ainda, de chiripá.

Que me desculpem quem pensa diferente mas isto é meio assim tipo "dá a mão quer o braço" e, ali adiante, vai ter alguma chinoca mais braba querendo dançar de faca na cintura...

E não cabe esta história, como vi em alguns sites, que em 1750 as mulheres gaúchas já usavam bombacha pois lidavam no campo em substituição aos maridos que iam para a guerra. A bombacha, meus amigos (e amigas) apareceu no Rio Grande do Sul somente com o advento da Guerra do Paraguai, isto lá por 1860.

Se o MTG afrouxar o garrão nesta questão, não vai um ano e não veremos mais aqueles lindos saraus, vestidos bordados, saias rendadas rodopiando numa valsa num colorido de puro encantamento. Esse costume tem que ser preservado.

As mulheres de bombachas ou chiripás não perdem, em absoluto, sua feminilidade, ao contrário, ficam muito sensuais e bonitas mas tal indumentária tem seus permissos de uso como em rodeios, cavalgadas, acampamentos, grupos folclóricos, feiras, exposições, shows artísticos, não num baile social num Centro de Tradições. 

Cada coisa em seu lugar, porque se não, vira uma salada de mondongo...



Fonte: blog do Léo Ribeiro

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