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Usar pilcha - um prazer e não um dever

Na semana passada estive charlando com uma pessoa muito ligada a Comissão de Festejos Farroupilhas, pessoal que elabora as atividad...







Na semana passada estive charlando com uma pessoa muito ligada a Comissão de Festejos Farroupilhas, pessoal que elabora as atividades comemorativas ao 20 de setembro em todo o Estado.

Disse-me, esta pessoa, que um tradicionalista MUITO influente cogita, com muita ênfase, aprovar uma determinação que só permita entrada no Acampamento Farroupilha de Porto Alegre, de pessoas “devidamente” pilchadas, ou seja, trajadas á moda gaúcha.

Vocês imaginem, se for aprovado tal impropério, que encrenca estará se metendo este pessoal que o acompanha...

E o turista?

E quem vai ali, brevemente, saindo do trabalho?

E quem não tem cascalho no bolso para comprar pilcha?

E quem vai cercear meu direito de ir e vir num lugar público?

Devia ficar quieto, mas dou uma luz a quem tem este pensamento: - Vão dar um tiro no pé.

Em Lages, SC, por ocasião da Festa Nacional do Pinhão e do festival nativista Sapecada, que começam agora, neste fim de semana, os organizadores vão franquear a entrada no parque para quem estiver com a vestimenta completa.

Neste caso ainda é aceitável, pois é um incentivo e não uma proibição. Mesmo assim eu mantenho o pensamento de que andar de bota e bombacha deve ser um prazer e não um dever.

Também imagino que lá pelo belo planalto lageano encrencas vão ocorrer.

A não ser que os “avaliadores de pilchas” estejam munidos de seu instrumento de trabalho, ou seja, a fita métrica. Sim porque o lenço tem que ter 25 cm do nó até a ponta, a aba do chapéu tem que ter mais que 6 cm, a largura do joelho da bombacha tem que ter os mesmos centímetros da cintura... 

Mas tenho certeza de que o bom senso prevalecerá e tal idéia será abolida.

Nota sobre o assunto: Agora são, 14:05 hs. Neste momento recebo um telefonema do meu amigo Rogério Bastos, grande tradicionalista, batalhador por nossa cultura e assessor de imprensa do MTG. Não falou oficialmente em nome da entidade mas considerou que a postagem acima não tem qualquer vínculo com o MTG.

Ele, Rogério Bastos, está correto. Quero esclarecer que tal proposição de fechar o parque e só permitir o ingresso para quem estiver pilchado, não tem nada a ver com o Movimento Tradicionalista Gaúcho que, por certo, não comunga deste pensamento. É de uma pessoa influente dentro do tradicionalismo.

O que citamos aqui (e retiramos para evitar conflito de interpretações) é que as pilchas, segundo o pensamento desta pessoa, devam ser completas, ou seja, baseadas nas regras sobre a indumentária e que estão contidas nas Diretrizes de Pilchas do MTG

Fonte: Blog do Léo Ribeiro

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