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Quando morre um festival, morre também um município

 Por Paulo Ricardo da Costa Os Festivais ainda são o grande meio de propagação a cultura de um povo. A proximidade com grandes músicos, a i...

 Por Paulo Ricardo da Costa

Os Festivais ainda são o grande meio de propagação a cultura de um povo. A proximidade com grandes músicos, a interação que um evento desse porte pode trazer, bem como onde pode chegar o resultado do CD de um festival, faz com que as divisas dos municípios se prolonguem.

A grande magia da arte da música sempre foi e será de encantamento, desde os tempo mais remotos. Existem alguns meios de propagação de um município, mas nenhum que pode chegar tão longe quanto ao festival. Quando falamos de Tertúlia, por exemplo, logo vem Tertúlia de Santa Maria... Grito de Jaguari... Festival da Música Crioula de Santiago... Gauderiada de Rosário... Califórnia de Uruguaiana... Poucos são os que conhecem o nome completo de um festival, mas todos sabem de onde é, pois o festival e o município são elos de uma mesma corrente, força de um mesmo braço, palavra de uma mesma escrita.

Quando morre um festival, morre também um município. Alguém lembra por exemplo de Quarai, depois que terminou a Salamanca? Mas tu lembra de Livramento, com o Martin Fierro? Assim são os festivais.

Pois é minha gente, meu grande medo é que meu São Chico de Assis fique esquecido sem a QUERÊNCIA DO BUGIO, pela falta de interesse dos governos de levarem a cultura aos que mais precisam... Me orgulho, quando ando pelos festivais e digo que sou de São Chico de Assis e logo vem "DA TERRA DO BUGIO"?
Infelizmente quem teve a brilhante ideia de fazer um festival em São Francisco de Assis, não foi nem um político, por isso que não tem nenhuma placa em praça pública e o festival morre à míngua por falta de interesse público, dos que só olham para o seu umbigo e não se dão conta que a arte abre ideias, que o conhecimento te leva ao longe e que a cultura, quando aplicada, resulta em cobrança e faz com que um povo não ande de "cabresto" correndo atrás de político inúteis, que hoje são autoridades, amanhã podem estarem presos, coisa que está virando regra nesse Pais.

Mas de tudo isso eu sei, pena que os que deveriam saber, são "acéfalos" e só entendem de politicagem.
Esse é o meu modo de pensar...


Fonte: Blog BAHstidores


Opinião do Blogueiro: Esse artigo, republico aqui no #ProsaGalponeira não só por CONCORDAR com ele em sua integralidade, mas também por me mostrar preocupado com a minha cidade, Canguçu. Lembram do Canto dos Cardeais de Canguçu? Pois é, também por falta de interesse o Festival não é realizado a muitos anos. Sorte que tem uma gurizada buena (dos quais eu e o Alan Otto Redü, entre outros) estamos na luta pelo retorno do festival e já sabemos que o Prefeito Municipal, o Secretário de Cultura e o Procurador do Município são alidos no retorno deste belo festival do sul do Rio Grande.

Mas fica o alerta. E a Vertente de Piratini? Graças a administração, Pedro Osório retomou o Terra e Cor, e assim este volta ao cenário dos grandes festivais do Estado.

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