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Blog do Léo Ribeiro cria troféu "Tocaio" Ferreira

TROFÉU ANTÔNIO AUGUSTO FERREIRA   O Blog do Léo Ribeiro ( www.blogdoleoribeiro.blogspot.com ) com o respaldo da Estância da Poesia Crioula,...

TROFÉU ANTÔNIO AUGUSTO FERREIRA
 

O Blog do Léo Ribeiro (www.blogdoleoribeiro.blogspot.com) com o respaldo da Estância da Poesia Crioula, resolve criar o Troféu Antônio Augusto Ferreira.
 
Tal comenda visa homenagear um dos maiores vates do Rio Grande do Sul, bem como preservar e difundir a arte poética de nosso Estado.

Nosso concurso premiará aqueles que, no decorrer de cada ano, forem os mais destacados poetas, declamadores e amadrinhadores.

O Regulamento do Troféu Antônio Augusto Ferreira é composto de apenas um artigo e um parágrafo:
 
Art. 1º    Aquele poeta, declamador e amadrinhador que totalizar o maior número de pontos no decorrer do ano, computados  os festivias de poesias que ocorrem no Rio Grande Sul, com três ou mais edições, receberá o Troféu Antônio Augusto Ferreira.
§ único: o critério da pontuação para cada festival poético, em cada categoria (poeta, declamador e amadrinhador) é o seguinte: 1º Lugar (3 pontos), 2º Lugar (2 pontos) e 3º Lugar: (1 ponto).
            
ATÉ ESTE MOMENTO, CONTANDO OS TRÊS FESTIVAIS OCORRIDOS EM 2013 (6ª QUERÊNCIA DA POESIA GAÚCHA, 3ª TROPEADA DO POEMA GAUCHESCO E XI BIVAQUE), A COLOCAÇÃO É A SEGUINTE:

POETA

1º  LUGAR: Cristiano Ferreira Pereira (5 pontos)
2º  LUGAR: Claudio Silveira, Moisés Menezes, Adriano da Silva Alves (3 pontos)
3º  LUGAR: Henrique Fernandes (2 pontos)
4º  LUGAR: Zeca Alves, Sebastião Teixeira Corrêa (1 ponto)

DECLAMADOR
 
1º  LUGAR: Francisco Azambuja (5 pontos)
2º  LUGAR: Rosana Araújo, Xirú Antunes  (3 pontos)
3º  LUGAR: Silvana Andrade (2 pontos)
4º  LUGAR: Priscila Campeol, Andreia Eloi (1 ponto)
 
AMADRINHADOR

1º LUGAR: Marcus Morais (6 pontos)
2º LUGAR: Claudio Silveira (4 pontos)
3º LUGAR: Jadir Oliveira Filho, Silvério Barcelos (2 pontos)
4º LUGAR: Pedro Lemos e Vinícius de Freitas (1 ponto)


Antônio Augusto (Tocaio) Ferreira
 
Nascido em São Sepé em 1935, onde passou a infância, Antônio Augusto Ferreira só despertou sua veia poética na adolescência. Dos 14 aos 23 anos, começou a se dedicar à produção literária. Com o pseudônimo de Tocaio Ferreira, passou a publicar, nos anos 50, poemas em jornais como A Hora e Correio do Povo.
 
Viveu em Porto Alegre, Passo Fundo, Sananduva, Santa Maria e Pelotas, onde cursou Direito. Passou 23 anos sem escrever nem mesmo uma linha. Foi o tempo em que construiu família e encontrou a estabilidade profissional. — Tive de renunciar à poesia como uma alcoólatra renuncia à bebida. Estava viciado em poesia. Parei para me dedicar à vida. Casei, tive quatro filhos e estudei — disse ele ao Diário de Santa Maria, em 2006.
 
O recomeço foi em 1980, com a música Veterano, escrita para um sobrinho vítima de um acidente. A canção levou a Calhandra de Ouro da 10ª Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana. Também é conhecido por músicas como Entardecer, Sanga e Guitarra.
 
Em 1985, Ferreira lançou seu primeiro livro, Sol de Maio (poesia). Só em 1997 veio a segunda obra, Alma de Poço, também de poesias, seguida pelos CDs Alma de Poço 1 e 2.
 
Em 2001, ganhou o troféu Negrinho do Pastoreio da Poesia Campeira, do governo do Estado. A estréia na prosa aconteceu em 2003, com a publicação de Tio Bonifa e Seu Cachorro Piraju. No mesmo ano, foi patrono da Feira do Livro de Santa Maria. Ferreira ainda participou de diversas coletâneas e criou uma obra com mais de 500 poemas.
 
Em 2004, foi eleito para integrar a Academia Rio-Grandense de Letras, ocupando a cadeira 28, que tem como patrono o João Belém e tinha como ocupante anterior o teatrólogo, jornalista e escritor Edmundo Cardoso, morto em 2002. - Eu sou muito novo, não tenho 70 anos ainda. Tenho muito o que aprender — disse ele, em 2004, às vésperas de integrar a Academia Rio-Grandense.
 
Na Feira do Livro de Santa Maria de 2005, lançou dois livros de poesia ao mesmo tempo: Coisas da Vida e Coisas do Campo. No primeiro, ele explora o cotidiano. Já no segundo, inspira-se na vida campeira, universo que demarca suas origens e sua produção artística. Em 2006, na criação da ASL, tornou-se ocupante da cadeira número 1, com Luiz Carlos Barbosa Lessa como patrono. — Minha poesia é universal com a fala do campo. Este linguajar está no que escrevo — disse em 2003 quando foi convidado a ser patrono da Feira do Livro de Santa Maria.
 
Teve poemas premiados em primeiro lugar na terceira Chasqueada da Poesia Crioula de Livramento, em 1984; no Festival de Poesia e Declamação de Campo Bom, em 1996; e no Festival de Poesia de Declamação em Santa Maria, em 1997. Seu primeiro livro foi Sol de Maio, publicado em 1985 e reeditado em 1997.
 
Foi integrante da Academia Rio-Grandense de Letras, da Academia Santa-Mariense de Letras (ASL) e da Estância da Poesia Crioula (EPC). Em 1980, ganhou a Califórnia da Canção Nativa com a música Veterano.
 
Premiado em diversos festivais de música, Ferreira escreveu cinco livros e editou dois CDs que chamam atenção pela musicalidade e pela inspiração no universo campeiro. Em Santa Maria, cidade que adotou em 1973, Ferreira era Oficial do Registro de Imóveis.
 
Há 12 anos, Tocaio Ferreira, como também era conhecido, convivia com o mal de Parkinson. Mas foi o avanço de um tumor no cérebro que silenciou o autor de poesias e canções inspiradas pelo universo campeiro.
 

Fonte: Galpão da Poesia e Blog do Léo Ribeiro

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