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MTG age com prudência

Cura do Terneiro - Foto Reprodução TV Tradição  Neste mês de janeiro fui convidado pelo meu amigo Rogério Bastos, divulgador das ativi...

Cura do Terneiro - Foto Reprodução TV Tradição

 Neste mês de janeiro fui convidado pelo meu amigo Rogério Bastos, divulgador das atividades do Movimento Tradicionalista Gaúcho, para fazer uma coluna para o Jornal Eco da Tradição, órgão oficial desta entidade, sobre o projeto de Lei 2086/2011 do deputado Ricardo Tripoli (PSDB/SP), que proíbe a perseguição de animais em rodeios, o que é visto com preocupação pelos tradicionalistas em face de que esta atividade tem larga aceitação em todo o nosso Estado. Quero antecipar que nunca dei clique aqui um tiro de laço em rodeio (somente em campo aberto) mas não sou contra esta manifestação pois é um reflexo da lida campeira do gaúcho. Sou contra, isto sim, a forma mercantilista dos rodeios de hoje. Se foi o telurismo, o prazer de rever um amigo, o laçar por diversão. Hoje, restam poucos laçadores de verdade, que fazem do laço um prazer de estar montado. A maioria dos que desatam um doze braças são os "Caça Prêmios".

 Mas bueno. Foquei a minha crônica para o Eco da Tradição tendo o mote de que o citado deputado não conhecia nossos rodeios pois a tese de seu projeto está alicerçada na judiaria provocada na clique aqui prova "Buldog", ao estilo americano, tão praticada nos rodeios paulistas. Nesta prova, o ginete (vaqueiro) tem que correr atrás da rês, apear do cavalo e imobilizá-la, derrubando-a. Ganha a prova quem fizer tudo isto em menos tempo.

 Pois bem. Tentei tranquilizar os amantes dos nossos rodeios dizendo que tal proposta deste tribuno visava os eventos com aquele teor (prova Buldog), inclusive intitulei minha coluna no Jornal de "Desconhecimento de Causa", ao generalizar um fato. Na verdade, quem tem desconhecimento de causa sou EU, pois em clique aqui nossos rodeios gaúchos, não sei de quanto tempo para cá, foi criada a prova chamada Cura do Terneiro (foto acima), que em resumo, é a mesma Buldogue, ou seja, o peão tem que imobilizar o terneiro para a cura, numa réplica do que se faz diariamente nas fazendas gaúchas.

 Em suma, por não ser um frequentador de rodeios e desconhecer as "novidades", a minha defesa da gauchada foi para o saco. Imaginava eu, um rodeio comum, á moda antiga, com tiro de clique aqui laço e doma. Agora, enquanto escrevo a postagem, já me falam em chasque, paleteada (o que pode vir a prejudicar não só os rodeios, mas também as provas dos cavalos crioulos).

 Contudo, o MTG, prudentemente, acaba de proibir a Cura do Terneiro, sendo que tal prova será abolida já na próxima Festa Campeira, clique aqui organizada pelo Movimento. Parabéns pela pronta atitude, presidente Erival Bertolini. Não podemos dar asas para as cobras...

Fonte: Blog do Léo Ribeiro

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