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A volta dos festivais musicais

Músicos de Tramandaí se reúnem para manter viva a cultura gaúcha Os festivais de música eram tradicionais no Estado nas décadas de 19...


Músicos de Tramandaí se reúnem para manter viva a cultura gaúcha

Os festivais de música eram tradicionais no Estado nas décadas de 1970 e 1980, no entanto, paralelamente ao conhecimento comum, esses eventos permanecem ocorrendo e mobilizando centenas de pessoas. Tramandaí já organizou três festivais musicais no final da década de 1980 e início da década de 1990, agora um grupo de músicos e adorares da modalidade gostariam que o evento voltasse à cidade.
O colecionador de discos e compositor, Carlos Roberto Hahn, reúne em sua casa 970 discos de festivais, cerca de 2.500 vinis de música tradicionalista gaúcha, e 2.000 CDs do mesmo estilo musical. Hahn explica que os festivais se originaram no Estado em Uruguaiana, em 1971, com o festival, Califórnia. “Naquele momento os organizadores convidaram um grupo de músicos e deram um prazo para que criassem as composições, e as melhores canções de acordo com os jurados foram às vencedoras”, completa.
O colecionador destaca que nos festivais as músicas são de diferentes estilos musicais, geralmente possuem linguagem simples e exaltam a cultura gaúcha, no entanto, apesar da simplicidade as letras e melodias são requintadas e de qualidade.
O músico Gean Kirlhoff já conquistou o prêmio de melhor interprete em oito festivais somente este ano. Ele destaca que o Litoral Norte possui uma talentosa safra musical, “Chão de Areia, Sperandires, são apenas alguns exemplos de grandes grupos musicais, que venceram inúmeros festivais e vivem no Litoral Norte”, salienta.
Em setembro de 1989, novembro de 1990 e fevereiro de 1992, Tramandaí organizou o ECO dos Festivais. O colecionador Hanhn participou do segundo evento, e afirma que foi um sucesso. “Lembro das melodias, do discurso do prefeito, na época o Padilha, e do grande número de pessoas que assistiu o evento”.
A ideia dos moradores de Tramandaí é criar uma Confraria em torno da cultura gaúcha, para que festivais semelhantes a este voltem a ocorrer no município.
A apresentadora de festivais e interprete Analise Severo, explica a importância do evento para a cidade. “Acredito que o festival deveria ser totalmente aberto, e divulgaria os ritmos litorâneos para o resto do Rio Grande do Sul”, salienta.
O músico Kirlhoff, completa afirmando, que seria ótimo por movimentar o comércio, a rede hoteleira, criar empregos paralelos e trazer turistas para a cidade. “Culturalmente falando, seria um acréscimo valioso para todos, pois colocaria Tramandaí no cenário dos festivais”.
A frequentadora de festivais Silvana Hennig acredita que o evento movimentaria a cidade no inverno, e traria cultura e entretenimento para a população. “O Litoral Norte não é só peixe, nós somos gaudérios, também fizemos parte dos pampas, precisamos mostrar isso para o resto do Estado”, argumenta.
Atualmente, cerca de 50 festivais ocorrem por ano em diferentes cidades gaúchas. Em cada evento são colhidas em média 400 inscrições.
Capão da Canoa possui o maior festival do Litoral Norte o Coruja da Canção, que mobilizada centenas de pessoas todos os anos.
Os músicos ou apreciadores de festivais que gostariam de se unir ao grupo que tenta resgatar a cultura gaúcha podem entrar em contato pelos telefones (51) 9217 7641 ou (51) 9217 1721.

Fonte: Jornal Dimensão

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