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A modernização da Gestão no Tradicionalismo

Conversando com Paulo Souza, Vice Presidente de Administração do MTG, passei a compreender seu pensamento de gestão para o Movimento em m...

Conversando com Paulo Souza, Vice Presidente de Administração do MTG, passei a compreender seu pensamento de gestão para o Movimento em médio prazo. Por muitos anos viemos trabalhando para poder transformar o “Patrão” do CTG em Gestor Tradicionalista.  Não era suficiente “estar Patrão”. Agora, não basta “Ser Patrão”.

No 7º Encontro de Comunicadores, Blogueiros e Twitteros da Cultura Gaúcha, realizado paralelo à 77ª Convenção Tradicionalista do MTG, em Guaporé, contando com a presença de Luis Grisólio, Gerente Comercial do Jornal ”O Metro”, e Cezar Freitas, Diretor de Jornalismo da RBSTV, conseguimos entender a importância que a juventude exerce hoje para o tradicionalismo organizado. Cezar Freitas chegou a chamar a gurizada de “colegas de jornalismo” devido ao fato deles produzirem noticias e gerarem informações.

Mas falei em dois assuntos diferentes: do Patrão e do jovem, no Encontro de Comunicadores. O que tem a ver? Tem a ver que esses jovens são a realidade das entidades. Muitos já estão na gestão dos CTGs, caso da Caroline Figueiredo, ex-prenda juvenil do RS, e patroa do GTC Farroupilha, e Giceli Hohemberger, do CTG Oswaldo Aranha, ambas do Alegrete, e não querem ser taxadas de chefes nas entidades.

Por muitos anos alguns dirigentes foram responsáveis pelo monopólio do poder e da informação, tanto nas entidades como na federação, onde limitavam os canais de comunicação e até mesmo os processos de relações, rechaçando com veemência qualquer tipo de contraponto. Mantinham suas administrações pautadas em modelos retrógados, do tipo: “sempre foi assim”. Não aceitavam opiniões, nem relações de forma integrada, somente buscavam um objetivo, que levava a resultados fragmentados. Gerenciavam como soberanos inatingíveis em seu território de saber e de poder.  Por causa de administrações assim que o tradicionalismo perde tanta gente.

O futebol fez uma reestruturação para poder ocupar um espaço privilegiado no mundo global dos negócios e na indústria do entretenimento, o mesmo deveria fazer os CTGs,  que buscam recursos para continuar existindo e para buscar seu espaço na industria cultural do RS. Pra se ter uma ideia somente um CTG do Rio Grande é ponto de Cultura do Ministério da Cultura, o Clareira da Mata, de Caçapava do Sul. Tem recursos federais para trabalhar, e, todas as entidades do RS poderiam ser beneficiadas também. O associado da entidade, que deveria ser seu maior patrimônio, pela fidelidade, pelo amor, pelo entusiasmo de defender as cores da sua bandeira, troca de CTG como quem troca de roupa. Faça essa pergunta em sua entidade: Por que é vantagem eu ser associado do CTG?

Barbosa Lessa já previa que entraríamos em uma fase que teríamos de modernizar, ter mais dinamismo e eficácia nas gestões, bem como introduzir um novo modelo de administração para os CTGs para potencializar  a criatividade, a eficiência, o espírito de equipe, o senso crítico, aumentar suas receitas, e a efetiva participação dos tradicionalistas no cotidiano das entidades.

Passamos uma semana em São Paulo, na cidade de Olímpia, durante o 48º Festival de Folclore, onde o Rio Grande do Sul foi homenageado, e nós, fomos palestrantes. As escolas municipais tem folclore no currículo. Durante um ano todos estudaram o Rio Grande para poder nos receber com danças, lendas, usos e costumes daqui. Acho que isso falta em nossas escolas municipais e estaduais e, principalmente, nos nossos CTGs – Folclore -.


Fonte: Blog do Rogério Bastos

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