João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes nasceu em Santana do Livramento, 12 de julho de 1927 é um folclorista, compositor, radialista e pes...
João
Carlos D'Ávila Paixão Côrtes nasceu em Santana do Livramento, 12 de
julho de 1927 é um folclorista, compositor, radialista e pesquisador
gaúcho. É formado em Agronomia. Ex-aluno do Colégio União quando seu
pai era diretor da Estação Experimental de Uruguaiana, foi ele que
carinhosamente deu o apelido para o Colégio União de Baio Velho. Também
estudou no Instituto Porto Alegre e no Colégio Estadual Júlio de
Castilhos. Paixão Côrtes é um personagem decisivo da cultura gaúcha e
do movimento tradicionalista no Rio Grande do Sul, do qual foi um dos
formuladores, juntamente com Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glauco
Saraiva. Juntos, partiram para a pesquisa de campo, viajando pelo
interior, para recuperar traços da cultura do Rio Grande.Em
1948, organizou e fundou o CTG 35 e, em 1953, fundou o pioneiro
Conjunto Folclórico Tropeiros da Tradição. Em 1956, Inezita Barroso
gravou as músicas tradicionais gaúchas Chimarrita-balão, Balaio,
Maçanico e Quero-Mana, Tirana do Lenço, Rilo, Xote Sete Voltas, Xote
Inglês, Xote Carreirinha, Havaneira Marcada, recolhidas por Paixão
Cortes e Barbosa Lessa.Em
1958, Paixão Côrtes apresentou-se no Olympia de Paris, no palco da
Universidade de Sorbonne, no Hotel de Ville, no Teatro Alhambra, além
de clubes noturnos e cabarés. No mesmo ano foi convidado por Maurício
Sirotsky para apresentar o programa Festança na querência na Rádio
Gaúcha, que ficou no ar até 1967.Em
1962, Inezita Barroso gravou as composições Tatu e Pezinho, recolhidas
por Paixão Côrtes e Barbosa Lessa. No mesmo ano, recebeu o prêmio de
Melhor Realização Folclórica Nacional. Em 1964, apresentou-se na
Alemanha, na Feira Mundial de Transportes e Comunicação, na cidade de
Munique. Recebeu ainda, no mesmo ano, o prêmio de Melhor Cantor
Masculino de Folclore do Brasil. Em 1986, apresentou-se durante um mês
na Inglaterra, divulgando traduções de seus livros para o inglês. Em
1992, a estátua do Laçador, do escultor Antônio Caringi, para a qual
Paixão Cortes posou em 1954, foi escolhida como símbolo da cidade de
Porto Alegre.
Em 2001 proferiu palestra sobre a música gaúcha no VII Encontro Nacional de Pesquisadores da MPB, realizado no Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em 2003 lançou seu novo manual, com mais danças, derivadas do primeiro. Por exemplo, Valsa da mão trocada, Mazurca Marcada, Mazurca Galopeada, Sarna, Grachaim. Em 2010 é escolhido patrono da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. Recebeu também a Ordem do Mérito Cultural.DiscografiaXote carreirinho / Jacaré
1961 - O folclore do pampa
1964 - Tradição e folclore do Sul
1970 - Paixão Côrtes (sobre o folclore gaúcho)
1977 - Do folk aos novos rumos
1978 - Paixão Côrtes especial
1980 - Hino ao Rio Grande
1982 - Cantando e bailando
1982 - Cantares e sapateios gaúchosBibliografia1955 - Suplemento musical do Manual de danças gaúchas (com Barbosa Lessa)
1956 - Manual de danças gaúchas (com Barbosa Lessa)
1959 - Festança na querência (sobre folclore gaúcho)
1960 - Terno de Reis - Cantigas do Natal gaúcho
1960 - Folclore musical do pampa - Músicas e letras
1961 - Vestimenta do gaúcho
1966 - Gaúchos de faca na bota - Uma dança alemã no folclore gauchesco
1975 - Danças e andanças da tradição gaúcha (com Barbosa Lessa)
1985 - Aspectos da música e fonografia gaúcha
1994 - O Laçador, a história de um símbolo
1994 - colaborou na produção da coletânea A música de Porto Alegre - as origens
2001 - Músicas, Discos e Cantares - Um resgate da história fonográfica do Rio Grande do SulO agrônomoPaixão Côrtes foi responsável pela abertura de mercado da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Foi ele quem trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia, além de incentivar o consumo de carne ovina.Começou a trabalhar na Secretaria da Agricultura aos 17 anos como classificador de lã. Em 40 anos de serviço, passou pelas Estações Experimentais de Pelotas, Santana do Livramento e nos Campos de Cima da Serra e em Porto Alegre, também como professor dos cursos de classificação de lã, ovinotecnista e, por fim, chefe do Serviço de Ovinotecnia.Formado em 1949 em Agronomia, na UFRGS, Paixão Côrtes desenvolveu na Secretaria da Agricultura o trabalho de extensão no interior do Estado. Segundo ele, o fato de ser folclorista e "falar a mesma língua do homem do campo" facilitou a comunicação e a implantação de novas tecnologias.
O apresentador e/ou produtor de programas radiofônicos1953 - Festa no Galpão
1955 - Grande Rodeio Coringa
1958 - Festa
Fonte: Wikipedia
Retirado do blog do MTG/RS
Estátua do Laçador, para a qual Paixão Cortes serviu de modelo em 1954
Em 2001 proferiu palestra sobre a música gaúcha no VII Encontro Nacional de Pesquisadores da MPB, realizado no Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em 2003 lançou seu novo manual, com mais danças, derivadas do primeiro. Por exemplo, Valsa da mão trocada, Mazurca Marcada, Mazurca Galopeada, Sarna, Grachaim. Em 2010 é escolhido patrono da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. Recebeu também a Ordem do Mérito Cultural.DiscografiaXote carreirinho / Jacaré
1961 - O folclore do pampa
1964 - Tradição e folclore do Sul
1970 - Paixão Côrtes (sobre o folclore gaúcho)
1977 - Do folk aos novos rumos
1978 - Paixão Côrtes especial
1980 - Hino ao Rio Grande
1982 - Cantando e bailando
1982 - Cantares e sapateios gaúchosBibliografia1955 - Suplemento musical do Manual de danças gaúchas (com Barbosa Lessa)
1956 - Manual de danças gaúchas (com Barbosa Lessa)
1959 - Festança na querência (sobre folclore gaúcho)
1960 - Terno de Reis - Cantigas do Natal gaúcho
1960 - Folclore musical do pampa - Músicas e letras
1961 - Vestimenta do gaúcho
1966 - Gaúchos de faca na bota - Uma dança alemã no folclore gauchesco
1975 - Danças e andanças da tradição gaúcha (com Barbosa Lessa)
1985 - Aspectos da música e fonografia gaúcha
1994 - O Laçador, a história de um símbolo
1994 - colaborou na produção da coletânea A música de Porto Alegre - as origens
2001 - Músicas, Discos e Cantares - Um resgate da história fonográfica do Rio Grande do SulO agrônomoPaixão Côrtes foi responsável pela abertura de mercado da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Foi ele quem trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia, além de incentivar o consumo de carne ovina.Começou a trabalhar na Secretaria da Agricultura aos 17 anos como classificador de lã. Em 40 anos de serviço, passou pelas Estações Experimentais de Pelotas, Santana do Livramento e nos Campos de Cima da Serra e em Porto Alegre, também como professor dos cursos de classificação de lã, ovinotecnista e, por fim, chefe do Serviço de Ovinotecnia.Formado em 1949 em Agronomia, na UFRGS, Paixão Côrtes desenvolveu na Secretaria da Agricultura o trabalho de extensão no interior do Estado. Segundo ele, o fato de ser folclorista e "falar a mesma língua do homem do campo" facilitou a comunicação e a implantação de novas tecnologias.
O apresentador e/ou produtor de programas radiofônicos1953 - Festa no Galpão
1955 - Grande Rodeio Coringa
1958 - Festa
Fonte: Wikipedia
Retirado do blog do MTG/RS
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