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Nessa terça, Gaúcho Também Chora

Nessa terça-feira, dia 3 de julho, tem um baita show em Porto Alegre,  com João de Almeida Neto, uma das mais belas e marcantes vozes do ...

Nessa terça-feira, dia 3 de julho, tem um baita show em Porto Alegre,  com João de Almeida Neto, uma das mais belas e marcantes vozes do nativismo. O show Gaúcho Também Chora será às 21 horas, no Teatro Ciee. João cantará do chorinho à seresta, passando pelo tango e música nativista, mostrando o talento para cantar vários estilos de música boa! No repertório, músicas de Nelson Gonçalves, Lupicínio Rodrigues, Cartola, Carlos Gardel/Le Pera, Aldir Blanc, Telmo de Lima Freitas, Mário Barbará, muito chorinho e muito mais... Vale demais conferir o show desse grande cantor, que inclusive foi um dos que gentilmente se prontificou a ajudar e, dia 22 de agosto, também estará no show beneficente de 10 anos do ABC do Gaúcho. Então reserva teu ingresso para amanhã e confere esse baita trabalho!

SERVIÇO:

O que: show Gaúcho Também Chora, de João de Almeida Neto
Quando: nessa terça-feira, dia 3 de julho, às 21 horas
Onde: Teatro Ciee. Rua Dom Pedro II, 861, bairro Higienópolis
Quanto: os ingressos custam 20 reais e podem ser adquiridos na Multisom do Shopping Total e do Shopping Praia de Belas, ou pelo www.ingressorapido.com.br.

O ARTISTA - para quem ainda não conhece o trabalho do João, aqui vai um pouco sobre sua trajetória. O uruguaianense João de Almeida Neto, 55 anos, é músico,cantor, compositor e advogado. Considerado pela crítica musical como um dos importantes intérpretes da música regional gaúcha,“A Voz do Rio Grande”é um dos artistas mais premiados em festivais nativistas. Lançou 8 CDs e 1DVD e dezenas de participações em coletâneas. Está preparando mais um disco, já em vias de lançamento.

Sua ligação com os festivais nativistas, onde foi um dos intérpretes mais premiados, tem capítulo especial em seu site: “O Movimento Nativista, iniciado em 1970, com a Califórnia da Canção, em Uruguaiana, sua terra natal, foi o passo definitivo na consolidação da mudança que se instalaria na música gaúcha. Nessa época, ainda na adolescência, João já havia descoberto seu fascínio pela música. Atuava nas assembléias lítero-artísticas do Instituto União e, junto com alguns amigos, varava as madrugadas, com belas serenatas. Nos bailes, ficava perto do palco para admirar os músicos dos conjuntos.

Ouvia folclore argentino, uruguaio, Chico Buarque, Caetano Veloso, Belchior, Nelson Gonçalves, Paulinho da Viola, entre outros. Logo se inseriu no Movimento Nativista. Embora ainda piá, quando convivia informalmente com os artistas, nas tertúlias da “Pastoril”, onde se erguia a “Cidade de Lona”. Era a nova geração de músicos assumindo postos, tomando atitudes. Dois episódios – Santa Maria e Cruz Alta - acabaram incluindo João definitivamente no time do Nativismo.

João já residia em Porto Alegre e convivia muito com Luiz Felipe Delgado, também uruguaianense. Cursavam Direito, na Unisinos, mas amavam mais a poesia do que as leis. Por iniciativa do amigo, inscreveram, na Tertúlia Musical Nativista de Santa Maria, uma canção intitulada “Tropeiro Cantor”, que se sagrou vencedora. Dias depois, realizava-se em Cruz Alta a 1ª Coxillha Musical Nativista. Inscreveu, em parceria com José Luiz Vilella, uma milonga chamada “Meu Canto”, que cantou sozinho, e impressionou o público. Depois de apresentações, naquela noite, de grandes grupos musicais, apareceu aquele rapaz solitário... Foi consagrado. Um detalhe que lhe acabou resultando em lucro foi o de que, por não saber a letra da música de cor, colou lembretes no corpo do violão e, enquanto recorria sutilmente à leitura para continuar cantando, floreava alguns bordoneios. Isso lhe rendeu a fama de bom violonista.

Tempos depois, venceu novamente a Tertúlia, com a música “Nova Trilha”, de sua autoria com Nilo Bairros de Brun. Mais tarde, com a famosa “Vozes Rurais”, teve participação marcante no Musicanto de Santa Rosa, e daí para frente firmou-se como mais um dos “grandes nativistas”. Corriam os anos 80. Os Festivais se proliferavam pelo interior do Estado. Eram mais de sessenta por ano e João de Almeida Neto tinha participação ativa em todos eles, vencedor em inúmeros deles. Nesse circuito, fértil mercado de trabalho, profissionalizou-se. Um acontecimento paralelo ajudou a consolidar esse quadro. Foi a abertura do “Pulperia”, bar e restaurante temático gauchesco que abrigou os apreciadores do som rural gaúcho. Local que foi um enorme sucesso, teve João de Almeida Neto como um dos grnandes músicos da casa. Fato digno de registro, porque muito lhe honrou, já que no  palco da Pulperia tocou com grandes companheiros, entre os quais Cenair Maicá, Chaloy Jara, e Algacir Costa."

Mais sobre a carreira do João podes conferir no site dele, onde também estão disponíveis músicas, fotos e muito mais. Confere AQUI.

Fonte: Tânia Goulart: Jornal ABC do Gaúcho

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