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Mais de 1.100 músicos fazem o sucesso do Gaitaço

O coordenador do evento acredita que Almirante Tamandaré do Sul está ficando pequena para tantos gaiteiros que buscaram participar da i...


O coordenador do evento acredita que Almirante Tamandaré do Sul está ficando pequena para tantos gaiteiros que buscaram participar da iniciativa

O lonão montado ao ar livre no Parque de Eventos de Almirante Tamandaré foi pequeno para abrigar os mais de 1.100 gaiteiros que estiveram participando do VII Gaitaço neste domingo (22), fazendo com que o evento batesse mais um recorde neste ano de 2012, superando os 921 inscritos na edição anterior.

O coordenador do evento Sérgio Oliveira, salientou que a equipe trabalhou para bater todos os recordes e alcançou o seu objetivo. "Almirante Tamandaré está ficando pequena para tanto gaiteiro, até a comunidade recebeu músicos em suas casas, os hotéis em Chapada, Sarandi, Carazinho, e outros municípios da região ficaram lotados nesses três dias da Expotamandaré", ressaltou.

Ele disse também que, para os gaiteiros mais novos, com certeza foi uma honra poder tocar com Os Serranos, que acompanharam as canções como Querência Amada, Lembranças, Tordilho Negro e Campeiro Feliz. Antes de iniciara as apresentações, Oliveira fez uma homenagem a todos os músicos, mostrando um banner com a Oração a Santa Cecília, padroeira dos músicos e salientou que pretende fazer, um dia, um grande encontrão de músicos. "Não vamos fugir do Gaitaço, mas quem sabe no intervalo dele fazer um grande encontro de músicos, porque temos que incentivar os músicos da nossa terra", observou.


Para a prefeita Dilse Klein Bicigo "esse foi o evento que trouxe um maior número de pessoas para o município". "Para nós esse evento é um marco para ficar na história, pois trouxe para o município um público muito significativo. Esse é um grande evento cultural, que leva a identidade e a referência do município e foi um sucesso nos três dias", destacou.

Dilse agradeceu a todos que, de uma forma ou de outra, auxiliaram para que o evento acontecesse. "A gaita tornou-se símbolo do Rio Grande do Sul, inspirado no nosso evento, valorizando a cultura do instrumento", ressaltou.

Tradição que transcende gerações

Jandir Sartori (61), de Constantina, diz que aprendeu a tocar gaita "de ouvido", quando tinha 15 anos como uma tradição de família, pois seu avô e seu pai eram instrumentistas e agora está ensinando o filho de 13 anos a tocar também. "Eu tive quatro filhos e apenas ele interessou-se em aprender, agora ele vai começar a fazer aula, pois tem facilidade para decorar as músicas". Para o gaiteiro, tocar traz alegria e anima em qualquer lugar que esteja. "Música é saúde e ajuda a ser mais ativo e feliz", garante.

Aos 15 anos, Leonardo Subtil toca o instrumento desde os sete, quando começou a participar das invernadas artísticas em seu município, Xadrez. Esse é o segundo ano que ele participa do Gaitaço e considera o evento muito bom e organizado, principalmente porque os mais jovens podem aprender com os gaiteiros experientes.

Para mostrar que gaita não é só instrumento de homem a pequena Juliana Lewe Müller (8), de Saldanha Marinho, começou a fazer aula há dois meses para seguir os passos do pai, Sebastião, que participou de todas as edições do Gaitaço. A menina afirma que pretende continuar aprendendo cada vez mais para, um dia, ser uma grande instrumentista.

Foto e texto: Francine Oliveira (Redação Carazinho / DM) - Jornalista
Colaboração: Hilton Araldi
Fonte: http://www.diariodamanha.com/noticias.asp?a=view&id=30385

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