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Cidade cenográfica de "O Tempo e o Vento" será atração turística em Bagé

Cenários do filme estão sendo construídos há um mês e serão repassados para o município Sobrado dos Terra-Cambará, uma das construç...

Cenários do filme estão sendo construídos há um mês e serão repassados para o município


Sobrado dos Terra-Cambará, uma das construções que estarão na produção Nauro Júnior / Agencia RBSJoice Bacelo
joice.bacelo@zerohora.com.br

Ao cruzar os portões do Parque do Gaúcho, as páginas escritas por Erico Verissimo ganham contornos de realidade. Há quase um mês, uma equipe comandada pelo diretor Jayme Monjardim dá ar de realidade a uma cidade fictícia. Será assim até os últimos dias de maio, quando a Vila de Santa Fé, construída para as filmagens de O Tempo e o Vento, passa de cenário de cinema para atração turística de Bagé.

Toda a estrutura da cidade cenográfica será repassada para o município - de acordo com a produção do filme, um investimento de cerca de R$ 1,5 milhão. São 17 construções típicas do século 19, que ocupam uma área de 10 mil metros quadrados. Um retrato da arquitetura daquela época, quando as casas ainda eram de chão batido e telhado de palha - até idos de 1890, época em que as ruas da vila tinham calçamento de pedra e as casas eram fabricadas com estrutura reforçada.

A diretora de arte do longa, Tiza de Oliveira, conta que para criar Santa Fé foram feitas pesquisas por um período de dois meses. A clássica figueira, localizada no centro da vila e citada pelo escritor gaúcho como ponto de encontro dos personagens, foi projetada no Rio de Janeiro com  estrutura metálica e levou 15 dias para ser transportada até o Rio Grande do Sul.

Parte do figurino usado durante as filmagens e objetos que fazem parte das cenas também serão entregues para a prefeitura de Bagé.

- Essa cidade cenográfica tem potencial para atrair 200 mil turistas por ano. Será o único lugar no Rio Grande do Sul onde se poderá conferir o perfil do Estado no século 19 - sustenta o produtor Beto Rodrigues.

Até o último dia de filmagens, o local permanecerá fechado para visitações. A prefeitura ainda não definiu a data de abertura da Vila de Santa Fé ao público nem as formas que serão adotadas para conservar a cidade cenográfica.

Todas as casas, apesar de apresentarem fundações feitas de alvenaria, pedra e concreto, têm as paredes de compensados de madeira, o que requer manutenção constante.

Estuda-se uma parceria entre os governos municipal e estadual, encaminhamento de projeto ao Ministério do Turismo e apoio privado - cada empresa parceira adotaria um prédio e bancaria os custos de sua conservação.

Fonte: Portal Zero Hora

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