Um músico gaúcho chamado Nei Lisboa, em entrevista ao jornal Zero Hora, na segunda-feira, dia 25, afirmou que a música tradicionalista gaúch...
Um músico gaúcho chamado Nei Lisboa, em entrevista ao jornal Zero Hora, na segunda-feira, dia 25, afirmou que a música tradicionalista gaúcha é "intragável". O que vocês acham? Abaixo, reproduzo trecho da entrevista:
É um mal do qual todos padecemos um pouco aqui no Rio Grande do Sul. A música da minha terra, que eu ouvia de criança, o Teixeirinha, por exemplo, nunca me seduziu a ponto de eu profissionalmente produzir alguma coisa com ela. Tudo em torno dela me parece muito ruim, estética, ideológica e musicalmente. Isso inclui sobretudo o que o tradicionalismo tem feito com a música do Rio Grande do Sul nas últimas décadas.
Eu comecei a me lançar na virada dos anos 1970 para os 1980, quando foi também o boom dos festivais, do tradicionalismo. E foi também, no começo dos 1980, que o rock brasileiro começou a mandar na cena. Enfim, que identidade musical a gente tem aqui em Porto Alegre? Há uma dificuldade nessa matéria. A tropicalidade da música brasileira sempre nos toca um pouco nos meses de verão e já nos abandona ali na primeira geada de abril ou maio, a gente passa a demandar outro tipo de coisa.
A música gaúcha se torna intragável para qualquer pessoa mais esclarecida. Não é só o fato de não me representar. Eles foram absurdamente reacionários, a música começou a ser tutelada em termos do que vestir e não vestir em cima do palco, um absurdo. Qualquer adolescente urbano mediamente esclarecido, hoje em dia, se coloca a quilômetros de distância disso.
Nei Lisboa
Opinião do blog: quem é mesmo Nei Lisboa?
E digo mais
Quem assistiu ao festival Cante uma Canção Para Vacaria, que consagrou Nilton Ferreira como o grande vencedor, fica ainda mais revoltado com a declaração dada pelo músico gaúcho chamado Nei Lisboa. Pessoalmente, e peço que respeitem minha opnião, jamais pagaria ingresso para ir a um show ou gastaria um real sequer para comprar um disco desse sujeito. Gosto é gosto.
Texto publicado por Giovani Grizotti, no blog Roda de Chimarrão, e reproduzido na integra aqui, pois não tenho nada a contrariar o amigo blogueiro, concordo em todos os níveis com ele.
É um mal do qual todos padecemos um pouco aqui no Rio Grande do Sul. A música da minha terra, que eu ouvia de criança, o Teixeirinha, por exemplo, nunca me seduziu a ponto de eu profissionalmente produzir alguma coisa com ela. Tudo em torno dela me parece muito ruim, estética, ideológica e musicalmente. Isso inclui sobretudo o que o tradicionalismo tem feito com a música do Rio Grande do Sul nas últimas décadas.
Eu comecei a me lançar na virada dos anos 1970 para os 1980, quando foi também o boom dos festivais, do tradicionalismo. E foi também, no começo dos 1980, que o rock brasileiro começou a mandar na cena. Enfim, que identidade musical a gente tem aqui em Porto Alegre? Há uma dificuldade nessa matéria. A tropicalidade da música brasileira sempre nos toca um pouco nos meses de verão e já nos abandona ali na primeira geada de abril ou maio, a gente passa a demandar outro tipo de coisa.
A música gaúcha se torna intragável para qualquer pessoa mais esclarecida. Não é só o fato de não me representar. Eles foram absurdamente reacionários, a música começou a ser tutelada em termos do que vestir e não vestir em cima do palco, um absurdo. Qualquer adolescente urbano mediamente esclarecido, hoje em dia, se coloca a quilômetros de distância disso.
Nei Lisboa
Opinião do blog: quem é mesmo Nei Lisboa?
E digo mais
Quem assistiu ao festival Cante uma Canção Para Vacaria, que consagrou Nilton Ferreira como o grande vencedor, fica ainda mais revoltado com a declaração dada pelo músico gaúcho chamado Nei Lisboa. Pessoalmente, e peço que respeitem minha opnião, jamais pagaria ingresso para ir a um show ou gastaria um real sequer para comprar um disco desse sujeito. Gosto é gosto.
Texto publicado por Giovani Grizotti, no blog Roda de Chimarrão, e reproduzido na integra aqui, pois não tenho nada a contrariar o amigo blogueiro, concordo em todos os níveis com ele.
Concordo plenamente contigo. Esse cara não merece um pingo do respeito gaúcho.
ResponderExcluireu não tenho nada contra
ResponderExcluirsó não gosto
se ficarem lá no cantinho deles, quietinhos, sem incomodar ninguem....está ótimo para mim
música tradicionalista é sectaria, homofobica e sexista... e quem escuta e frequenta ctg tb é... dale nei lisboa.. ser gaucho nao eh sinonimo de ignorancia
ResponderExcluirSou gaúcha e amo meu chão de coração, me criei dançando em CTG na minha cidade Alegrete...Pergunto quem é esse cara que pelo jeito não merece respeito pelos gaúchos...(Esse tal Nei Lisboa). Para mim isso não é gaúcho...Eu amo a música gaúcha!!
ResponderExcluirNei Lisboa é um músico mediano, que nunca estourou. Merece respeito como qualquer outro. Me considero um alegretense muito bem informado, com pós-graduação e tal. Fiquei um pouco ofendido com isto, mas deixa pra lá, gosto é gosto.
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