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Editorial do Presidente do MTG

O Sentido de Viver o Tradicionalismo (Texto publicado no jornal ECO DA TRADIÇÃO, edição número 90 - fevereiro de 2009) No mês passado, o Con...

O Sentido de Viver o Tradicionalismo


(Texto publicado no jornal ECO DA TRADIÇÃO, edição número 90 - fevereiro de 2009)

No mês passado, o Congresso Tradicionalista aprovou novamente a chapa “Orgulho de ser Gaúcho” para trabalhar, por mais um ano, no comando do Movimento Tradicionalista Organizado. Assim como nas oportunidades anteriores, aceitamos o desafio e não pouparemos esforços na luta pela preservação da tradição gaúcha. Tal missão não nos assusta, pois, se de um lado ela espanta pela sua amplitude, de outro, temos fontes praticamente inesgotáveis de conhecimento para atravessar os momentos mais difíceis.

Uma delas está ao lado dos tradicionalistas há mais de 50 anos. Mais precisamente em 1954, o tradicionalismo era apresentado pela primeira vez a um de seus documentos mais importantes: a tese “O Sentido e o Valor do Tradicionalismo”, escrita pelo folclorista Barbosa Lessa. Tal documento, assim como a Carta de Princípios, deve acompanhar o tradicionalista onde quer que ele esteja, pois, sua redação é válida até os dias e deverá permanecer assim por muito e muito tempo ainda.

Em seu trabalho, Barbosa Lessa atenta para o processo de desintegração da sociedade ocidental, fenômeno que se pode perceber através dos índices alarmantes de marginalidade, violência, delinquência juvenil, entre outros. Segundo o folclorista, dois eram (e continuam sendo) os fatores de tamanha desintegração social: o enfraquecimento das culturas locais e o desaparecimento dos grupos locais, comunidades transmissoras da cultura.

Resumidamente, pois nosso espaço é pouco, o primeiro trata da importância da preservação da cultura, dos hábitos, princípios morais, valores e associações de um povo. São eles (linguagem, indumentária típica, moral, etc) que irão contribuir para a preservação daquela cultura quando uma sociedade é invadida por novos hábitos e comportamentos. Caso contrário, afirma o escritor, a confusão é inevitável e a perda de referência é um dano extremamente prejudicial a todos, principalmente, aos jovens.

O segundo item analisa o desaparecimento da família e dos “grupos locais” e da sua importância como transmissores de cultura. Dentro de nossa federação, é ao Centro de Tradições Gaúcha – CTG – que cabe o papel de grupo local. A entidade tradicionalista é o local mais adequado em nossa sociedade, hoje, para que isso aconteça. É um dos poucos pontos de encontro de famílias, em um ambiente saudável, livre de drogas, de discussões, onde, como afirma Lessa, o freqüentador sabe o seu papel e o que esperar do seu semelhante. São muitas as opções na sociedade, porém, sem dúvida nenhuma, é o CTG uma ferramenta indispensável para o tradicionalismo.

O nosso objetivo, a meta do tradicionalismo, então, nada mais é do que combater aguerridamente estes dois reconhecidos fatores de desintegração da nossa sociedade. Ë uma missão que compete a qualquer tradicionalista e que, em essência, é simples. Basta que cada um de nós jamais esqueça o orgulho que temos em pertencer a este Estado e que nossos jovens merecem sentir o mesmo.

Blog do MTG.

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