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Quem foram Gildo de Freitas e Teixeirinha

GILDO DE FREITAS Lovegildo José de Freitas, o Gildo de Freitas, nasceu  19 de junho de 1919 no bairro Passo da Areia, em Porto Alegre, e mo...

GILDO DE FREITAS

Lovegildo José de Freitas, o Gildo de Freitas, nasceu  19 de junho de 1919 no bairro Passo da Areia, em Porto Alegre, e morreu Porto Alegre, em  4 de dezembro de 1982.

Possuia um estilo muito próximo ao seu “inimigo” Teixeirinha, com quem, apesar de algumas divergências, por vezes fez parcerias e rivalizava em popularidade.

Trabalhou em diversas profissões, mas era a rigor um trovador e cantador popular.

Fugio de casa pela primeira vez, aos 12 anos. Foi tido como desertor, por não ter se apresentado à convocação militar. Envolve-se na primeira briga séria, onde morre um jovem amigo. Primeira prisão. Cria ódio da polícia.

Em 1941 casa-se com dona Carminha. Passa a ter morada fixa no bairro de Niterói, em Canoas, grande Porto Alegre.  Em 1944  nasce o primeiro filho depois de dois perdidos. Gildo começa a viajar bastante e a ser reconhecido como trovador. Em 1949 o trovador com fama ascendente em todo o Rio Grande do Sul, desaparece de casa e reaparece na fronteira gaúcha. Em longa temporada passada no Alegrete, mal consegue caminhar, com problema de paralisia nas pernas.

No ano de 1950,  em São Borja, conhece Getúlio Vargas e entra em sua campanha política. Param as perseguições policiais. Primeira viagem ao Rio de Janeiro. Nesce descênio faz fama como trovador nos programas de rádio ao vivo em Porto Alegre. Volta à viver no bairro Passo d'Areia com a família. Em 1955 o encontro e  a identificação como Teixeirinha. Muitas viagens. Mudança para o bairro Passo do Feijó e abertura do primeiro bolicho. Torna-se a maior atração do programa Grande Rodeio Coringa, nos domingos à noite. Mais viagens com Teixeirinha.

Na década  de 60 1961/62 ocorre o declínio dos programas de rádio ao vivo, televisão começando. Gildo resolve largar de mão a "cantoria" e inventa de criar porcos. Em 1963 vai a São Paulo para gravar o primeiro disco.

1964 - É lançado o primeiro LP. Em meados do ano é "convidado" a prestar depoimento sobre suas ligações com o trabalhismo. 1965 - Início da célebre disputa com Teixeirinha através dos discos. Jango o convida para viver no Uruguai e ele não aceita.

 Várias internações em hospitais, sucesso popular das gravações, muitas viagens. A "briga" com Teixeirinha chega ao auge. Mudança para Viamão. Em 1978 inaugura em Viamão a Churrascaria Gildo de Freitas e dá início aos bailões.

1982 - Grava o último disco, para a mesma gravadora dos outros todos, a Continental.  Última internação em hospital, últimas aparições públicas em programas de televisão. .


TEIXEIRINHA

Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, também conhecido como O Rei do Disco pela grande vendagem de seus trabalhos musicais, nasceu no dia 03 de março, do ano de 1927, nasce em Rolante, RS.

Teixeirinha teve uma infância difícil, pois perdeu o pai aos sete anos e a mãe (em um incêndio) aos nove.

Em 1960 estoura com a música Coração de Luto, que descreve o falecimento de sua mãe, sendo uma das músicas mais rodadas Brasil afora.

Apresentando-se em Bagé, no ano de 1961, conheceu a acordeonista Mery Terezinha, sua companheira por muitos anos. A separação da dupla, em 1983, foi motivo de muita tristeza para o cantor.

Teixeirinha deixou mais de 50 LPs gravados com canções que são tocadas até hoje, como é o caso de “Querência Amada” um hino informal do Rio Grande do Sul. Atuou e protagonizou uma dezena de filmes assistidos por mais de 1,5 milhões de espectadores, entre estes Coração de Luto, Carmem a Cigana, Ela Tornou-se Freira, Quadrilha do Perna Dura, Motorista sem Limites, e outros.

Apesar de sua enorme popularidade e do seu gauchismo, Teixeirinha nunca foi reconhecido como um cantor tradicionalista. Era considerado um artista regional.

Em sua carreira teve enormes divergências (muitos dizem que arranjadas) com o então apresentador Flávio Cavalcante, que ridicularizava suas músicas, e com o trovador Gildo de Freitas.

Teixeirinha morreu em 04 de dezembro de 1985 e foi velado no Salão Nobre do Estádio Olímpico, do Grêmio. Estive em seu velório e lembro como se fosse hoje da grande comoção de seus milhares de fãs. Na cabeceira de seu caixão seu maior amigo, o violão, e guarnecendo seu corpo os lutadores do “Ringue 12”, a luta-livre da época. Sua campa, no cemitério da Santa Casa de Porto Alegre, ainda hoje, é motivo de romaria de saudosos admiradores.

Vitor Mateus Teixeira, entre as centenas de honrarias que recebeu, teve sua estampa gravada em ferro e aço em uma grande estátua no centro de Passo Fundo, cidade que tanto amava e da qual dizia ser filho adotivo


Fonte: blog do Léo Ribeiro

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