MENOS, BEM MENOS! O jornalista Tulio Milman, no Informe Especial (pag. 3, de ZH) de hoje escreve o seguinte : “DATA HISTÓRICA 1 - Hino...
MENOS, BEM MENOS!
O jornalista Tulio Milman, no Informe Especial (pag. 3, de ZH) de hoje escreve o seguinte :
“DATA HISTÓRICA 1 - Hino informal do Rio Grande, o Canto Alegretense, está completando 30 anos.
O marco inicial da canção composta por Nico e Bagre Fagundes é a sua primeira exibição pública, que aconteceu no programa Galpão Crioulo, da RBS TV, em 1983.”
Mas pelo amor do Supremo Arquiteto! Dois exageros na mesma frase é demais!
1º Exagero: DATA HISTÓRICA. Mas como que a execução de uma música, que não seja o Hino Oficial do Rio Grande, pode ser considerada data histórica? Data histórica é 11 de setembro de 1836 (proclamação da independência do Rio Grande do Sul, pelo General Souza Netto), é 20 de setembro de 1835 (entrada das tropas farrapas em Porto Alegre) é a morte de Sepé Tiaraju, é o nascimento de Jayme Caetano... Menos, bem menos!
2º Exagero: Canto Alegretense, hino Informal do Rio Grande. Não entendo, e ninguém entende, porque uma canção que presta homenagem a um município pode ser o “hino informal de um Estado”. O Canto Alegretense, talvez a música mais regravada e uma das mais conhecidas do Rio Grande, embora bonita, não pode ser alçada a categoria de Hino Informal do Rio Grande, a não ser pelos babões de plantão. E onde entra, nesta concepção do jornalista Tulio Milman, Querência Amada, do Teixeirinha, ou Céu, Sol, Sul, do saudoso Leonardo? ... Menos, bem menos!
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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